Juan Guaidó faz selfie durante show ao lado dos presidentes Piñera (esq), do Chile, Duque, da Colômbia, e Benítez (dir), do Paraguai: provocação ao regime de Nicolás Maduro - 22/02/2019 (Luis Robayo/AFP)
Em uma atitude de desafio ao governo de Nicolás Maduro, o autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó cruzou a fronteira para a Colômbia nesta sexta-feira, 22, para prestigiar o show internacional em prol da coleta de ajuda humanitária para os venezuelanos na cidade de Cúcuta.
Guaidó foi recebido pelos presidentes da Colômbia, Iván Duque, do Paraguai, Mario Abdo Benítez, e do Chile, Sebastián Piñera, pelo ministro brasileiro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e pelo secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro. O show, organizado pelo magnata britânico Richard Branson, atraiu milhares de colombianos e venezuelanos.
Segundo o portal argentino Infobae, Guaidó visitou antes o depósito onde está armazenada a ajuda humanitária enviada pelos Estados Unidos, Chile e Costa Rica, localizado a 200 metros do palco montado para o “Venezuela Aid Live”.
Em seu perfil no twitter, o chanceler Araújo registrou sua participação no show, ao lado de Guaidó. Na segunda-feira, ele e o general Hamilton Mourão, vice-presidente da República, representarão o Brasil na reunião do Grupo de Lima em Bogotá, na Colômbia. Formado por países do hemisfério, o grupo pressiona pela renúncia de Maduro e a redemocratização da Venezuela. O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, estará presente ao encontro.
Ainda em Cúcuta, Colômbia, com o Presidente Encarregado da Venezuela, Juan Guaidó, corajoso líder da transição democrática. Guaidó mandou saudações e agradecimentos efusivos ao PR Bolsonaro e ao Brasil pelo apoio a uma Venezuela livre.
Os organizadores do show esperavam cerca de 250.000 pessoas. Do lado
venezuelano, outro show era preparado nesta sexta-feira em apoio a
Nicolás Maduro.
Guaidó fixara para este sábado, 23, o ingresso da ajuda humanitária internacional à Venezuela por diferentes pontos da fronteira. Maduro, porém, mantém as divisas fechadas, como a do Brasil em Pacaraima (RR), para evitar a entrada de alimentos e remédios. Para o líder venezuelano, os carregamentos são pretextos para a invasão militar de seu país.
(Veja.com.br)
Guaidó fixara para este sábado, 23, o ingresso da ajuda humanitária internacional à Venezuela por diferentes pontos da fronteira. Maduro, porém, mantém as divisas fechadas, como a do Brasil em Pacaraima (RR), para evitar a entrada de alimentos e remédios. Para o líder venezuelano, os carregamentos são pretextos para a invasão militar de seu país.
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