
Alvaro Dias (Nelson Almeida/AFP)
Deputados e senadores da oposição agora
têm esperança que o inquérito que investiga Alvaro Dias (PODE-PR) seja
localizado pela Procuradoria-Geral da República após a substituição do
juiz Sergio Moro pela juíza Gabriela Hardt.
O senador foi citado em três delações –
Fernando Baiano, Pedro Corrêa e Leonardo Meirelles. Por isso, passou a
ter uma atenção especial dos procuradores.
A comissão de Direitos Humanos da Câmara,
presidida pelo então deputado Luiz Couto (PT-PB), solicitou a PGR que
encaminhasse o inquérito 186/2016, que versa sobre as acusações, ao
colegiado, sob suspeitas de sumiço.
A PGR respondeu prontamente ao pedido, mas com uma resposta negativa. A
papelada não poderia ser encontrada com o número fornecido pela
comissão.
A irregularidade foi logo corrigida e a tréplica com o número correto
não demorou a vir. A suspeita era de que o processo teria sido
encaminhado para Curitiba e não ao STF, como esperado por citar um
senador com foro privilegiado.
E foi então que a PGR se calou. O e-mail encaminhado pela assessora da
comissão de Direitos Humanos pedia que as autoridades confirmassem o
recebimento, o que de fato ocorreu. Eles afirmaram que o número constava
nos registros e a solicitação teria sido encaminhada para Raquel Dodge.
A resposta até hoje não veio.
(Pedro Carvalho/Radar)
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