DOCUMENTO
Eduardo Cunha: batalha judicial (Heuler Andrey/AFP)
A defesa de Eduardo Cunha voltou a pedir à juíza Gabriela Hardt para que seja anexado um documento do delator Júlio Camargo ao processo em o ex-parlamentar é réu.
Essa reivindicação já havia sido recusada pela juíza. Na decisão,
Hardt também negara a suspensão do prazo de entrega das alegações finais
do processo.
Segundo os advogados, sem o documento a defesa fica “sem condições de oferecer as alegações finais”.
Esse documento é a cópia de um processo de arbitragem que envolve Júlio Camargo e a Samsung. Ele tramitou na Corte de Londres.
“A negativa de produção de prova tempestiva e pertinente à defesa
constitui hipótese clássica de cerceamento de defesa, que ocasiona
nulidade absoluta do feito e, nesse caso, deixa a defesa sem condições
de oferecer as alegações finais”, escreveram os advogados no novo
pedido.
Essa ação penal diz respeito às investigações sobre a suposta
participação de Cunha e a também ex-deputada Solange Pereira em esquemas
de corrupção envolvendo a contratação de navios-sonda pela Petrobras.
(Ernesto Neves/Radar)
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