quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Investigado pela Polícia Federal, ex-vereador pode ter mandado matar Marielle, diz TV. Girão foi preso por chefiar uma milícia e perdeu o mandato de vereador após ter sido investigado por uma CPI da qual Marielle era assessora

 CASO SEGUE EM ABERTO

 Cristiano Girão Matias, à esquerda, e Marielle, à direita

 Cristiano Girão Matias, à esquerda, e Marielle, à direita - Reprodução/TV Globo | Reprodução/Anistia Internacional

Rio - O ex-vereador carioca Cristiano Girão Matias (ex-PMN e atualmente sem partido) aparece como um dos investigados de mandar assassinar a vereadora Marielle Franco (PSOL/RJ) em um relatório da Polícia Federal (PF) divulgado na noite desta segunda-feira (17) pelo SBT Brasil. 

Marielle e seu motorista, Anderson Gomes, foram mortos a tiros em março de 2018. Ela era vereadora desde 2016, mas em 2008 foi assessora de uma comissão na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), a CPI das Milícias, na qual Girão foi indiciado. 

Girão foi condenado por chefiar uma milícia a 14 anos de prisão e perdeu o mandato de vereador em 2010. Ele cumpriu parte da pena e agora está em liberdade condicional. 

O relatório da PF mostra a possibilidade do assassinato ser uma resposta ao papel de Marielle – e de Marcelo Freixo, que presidia a CPI – em sua prisão. 

No dia do assassinato de Marielle, Girão passou 10h em uma churrascaria no Rio. Nesse mesmo dia o marido de sua ex-esposa também foi assassinado. Ele, no entanto, nega qualquer envolvimento e alega não ter conhecido a vereadora.

 

 

(Por iG) 

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