segunda-feira, 5 de abril de 2021

Miriam Leitão dá uma força para prefeito de BH no sentido de que descumpra ordem do STF

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 Foto: Reprodução/Internet

A jornalista da TV Globo, Miriam Leitão, usou o Twitter, neste domingo (04), para claramente incentivar o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), a desobedecer a ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Kássio Nunes Marques, que concede às igrejas e templos religiosos o direito de congregarem presencialmente – com 25% da capacidade e as devidas medidas de segurança sanitária – a partir deste sábado (3).

O magistrado reconheceu que a maioria da população brasileira é cristã e autorizou o funcionamento das igrejas, durante a realização da Páscoa.

“Estamos em plena Semana Santa, a qual, aos cristãos, de um modo geral, representa um momento de singular importância para as celebrações de suas crenças. Vale ressaltar que, segundo o IBGE, mais de 80% dos brasileiros declararam-se cristãos no Censo de 2010”, justificou para a tomada de decisão.

Mesmo diante do apelo do ministro, a comunicadora foi para as redes sociais e incitou Kalil a violar a ordem da Suprema Corte.

 “Alô ministro Luiz Fux do @STF_oficial, o prefeito @alexandrekalil deve seguir a ordem de Kassio Nunes Marques ou a do plenário do Supremo que dá às prefeituras o direito de decidir sobre medidas de proteção à vida nessa pandemia? O silêncio de Fux será a pior decisão”, questionou, estimulando o desentendimento.

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Alexandre Kalil, que também se julga dono de BH, respondeu à determinação de Nunes, no próprio sábado:

“O que vale é o decreto do Prefeito. Estão proibidos os cultos e missas presenciais”, afirmou.

Rápido, o ministro agiu e mandou intimar o prefeito a cumprir - “com máxima urgência” - a decisão que autoriza a realização presencial de cultos e missas em todo o país.

Além disso, Kalil também terá de esclarecer “as providências tomadas, sob pena de responsabilização, inclusive no âmbito criminal, nos termos da lei”. Nunes disse que é grave a “declaração pública de uma autoridade de que não pretende cumprir uma decisão do Supremo".

 

(Por:Jornal da Cidade Online)

 

 

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