terça-feira, 22 de agosto de 2017

Márcio França e o PSB para chamar de seu. Vice-governador tenta assumir o comando da sigla para apoiar Alckmin em 2018

BRASIL, POLÍTICA
 
 MÁRCIO FRANÇA - PSB quer sucessão de Alckmin (Divulgação/VEJA.com)


Márcio França, vice-governador de São Paulo, foi o entrevistado desta segunda-feira do Roda Viva, na TV Cultura. Não titubeou ao assumir que tem pretensão de concorrer à sucessão de Geraldo Alckmin, numa engenharia política que alçaria o tucano à candidatura à Presidência da República — a escolha do PSDB está marcada para dezembro, mas o prazo para Alckmin deixar a cadeira expira só em abril. Antes, Márcio França tenta assumir o comando do PSB, hoje nas mãos de Carlos Siqueira e da família Campos, em Pernambuco. Se “paulistanizado”, o PSB espera que Alckmin dome as fileiras internas do diretório tucano e apoie seu voo, uma vez que a sigla não tem um nome natural ao posto — João Doria quer ser presidente, e José Serra até dá sinais de querer de novo o Palácio dos Bandeirantes, mas timidamente. Em troca, o PSB iria de Alckmin na corrida presidencial, queiram ou não os socialistas do Nordeste do país, sem o compromisso da vice — que poderia ser negociada no varejo político. A favor do projeto, pesa o fato de França ter ajudado a eleger prefeitos em redutos importantes do estado de São Paulo, como Guarulhos, Campinas e no ABC (Mauá, por exemplo). Jogam contra ele não só a família Arrais, como a Paraíba, onde o governador e ex-petista, Ricardo Coutinho, flerta com a esquerda.

( Por Silvio Navarro/Veja.Abril.com.br)

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