Delação premiada do operador financeiro Adir Assad traz à tona esquema de propina envolvendo o PSDB em São Paulo. Condenado na Lava Jato, ele fornecia notas fiscais frias a empreiteiras que precisavam de dinheiro em espécie para pagar propina a políticos.
Assad contou, durante depoimentos de
delação premiada, que Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto,
ex-diretor de Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), possuía um imóvel
na Vila Nova Conceição, bairro nobre da Zona Sul de São Paulo, com
parede falsa, onde guardava malas de dinheiro recebidas de construtoras.
Paulo Vieira era responsável por licitar
obras viárias em São Paulo, entre 2007 e 2010, conforme O Globo. Ele
teria cobrado um percentual em cima dos contratos firmados pelas
empreiteiras. Somente no Rodoanel, teria embolsado R$ 5 bilhões, outros
R$ 2,1 bilhões teriam sido pagos pelo Complexo Jacu-Pêssego e mais R$
1,4 bilhão referente à Nova Marginal Tietê.
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