segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Corpo do Centésimo PM morto no Rio é sepultado sob gritos de 'até quando?'. Corpo do sargento Fábio Cavalcante e Sá foi velado neste domingo no Cemitério Nossa Senhora de Belém, em Duque de Caxias

VIOLÊNCIA NO RIO
 
 Fábio Cavalcante foi sepultado na tarde deste domingo, em Duque de Caxias


"Até quando?" foi a pergunta que familiares, companheiros do 34º BPM (Magé) e parentes de outros policiais mortos gritaram após a cerimônia, com pedidos por justiça. "Quando a farda vai ser respeitada?", questionou um dos familiares do sargento. 
 
 Policial chora a morte de colega

A esposa do sargento foi na frente do cortejo, apoiada em duas amigas. A mãe de Fábio, identificada como Rosane, teve que ser atendida por uma ambulância. Ela saiu do velório amparada por dois PMs, dizendo "meu filho era bom".
 
 Esposa de Fábio (centro) foi amparada por duas amigas durante o cortejo
 
O deputado federal Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) compareceu à cerimônia representando o presidente dá Câmara, Rodrigo Maia. Integrante da comissão de Direitos Humanos, o parlamentar anunciou que o plenário receberá no dia 12 de setembro uma sessão para discutir uma forma de endurecer a lei para enfrentar a morte de policiais. "A PM passou a ser alvo. Não seremos coniventes", declarou, respondendo à cobrança dos presentes no enterro.

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