Fábio Cavalcante foi sepultado na tarde deste domingo, em Duque de Caxias
"Até quando?" foi a pergunta que familiares,
companheiros do 34º BPM (Magé) e parentes de outros policiais mortos
gritaram após a cerimônia, com pedidos por justiça. "Quando a farda vai
ser respeitada?", questionou um dos familiares do sargento.
Policial chora a morte de colega
A esposa do sargento foi na frente do cortejo,
apoiada em duas amigas. A mãe de Fábio, identificada como Rosane, teve
que ser atendida por uma ambulância. Ela saiu do velório amparada por
dois PMs, dizendo "meu filho era bom".
Esposa de Fábio (centro) foi amparada por duas amigas durante o cortejo
O deputado federal Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ)
compareceu à cerimônia representando o presidente dá Câmara, Rodrigo
Maia. Integrante da comissão de Direitos Humanos, o parlamentar anunciou
que o plenário receberá no dia 12 de setembro uma sessão para discutir
uma forma de endurecer a lei para enfrentar a morte de policiais. "A PM
passou a ser alvo. Não seremos coniventes", declarou, respondendo à
cobrança dos presentes no enterro.
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