QUEIMANDO O FILME...
A candidata ao Senado Federal, Wilma de Faria, do PSB, entrou com uma
ação na Justiça Eleitoral do RN, com pedido de direito de resposta
nesta sexta-feira (29), contra o programa do PSTU da candidata a
deputada federal, Géssica Regis. Segundo Wilma, o programa do partido de
“esquerda” veiculou sua imagem e a teria ofendido com expressões que
ferem sua integridade. É importante lembrar que, segundo juízes e
promotor eleitorais ouvido pel’O Jornal de Hoje, “denúncias” contra
adversários valem, desde que sejam baseados em fatos verdadeiros.
Géssica Regis em seu programa do dia 28 de agosto, falou sobre a proposta do Passe Livre e questionou Wilma por não ter defendido a Lei enquanto foi prefeita de Natal e governadora do Estado. “Eu fui para as ruas no ano passado e não foi só pelo transporte. Foi contra a cara de pau desses políticos, contra a politicagem. Me dá vergonha alheia, ver quem esteve sempre no poder, agora defendendo o passe livre para ganhar votos”, disse Géssica, em seu programa.
Géssica Regis, que em junho do ano passado esteve à frente das lutas contra o aumento da passagem, desafiou Wilma e Carlos Eduardo a implementar imediatamente o Passe Livre em todas as escolas do município e não somente em uma como eles querem fazer. Ao final do seu programa ela afirmou que a verdadeira mudança só será possível a partir das ruas.
Em nota, Géssica Regis declarou sua indignação ao pedido de direito de resposta da Wilma de Faria e disse que seu programa somente denunciou a política local promovida pelos políticos que estão há anos no poder e nada mudam.
“Eu não falei nada além da verdade. Ano passado os estudantes estiveram nas ruas lutando contra o aumento da passagem e exigindo o passe livre, mas o prefeito Carlos Eduardo não nos escutou. Wilma, depois de ter sido prefeita e governadora nunca levantou essa bandeira, agora vem com essa história fiada que vai implementar o Passe Livre. Nós estudantes, não vamos cair nessa conversa, não vamos deixar nos enganar com essa proposta que só no momento das eleições é colocada como mudança. Enquanto eu puder, estarei denunciando as falsas promessas desses candidatos. Ela não vai me calar!”, afirmou Géssica.
Vale lembrar que, entrevistado pel’O Jornal de Hoje esta semana, o candidato a senador pelo PSOL, Lailson Almeida, reclamou da mesma questão, afirmando que Wilma, mesmo vice-prefeita de Natal, jamais se manifestou no sentido de implantar o Passe Livre. E o prefeito Carlos Eduardo, aliado dela, já vetou duas vezes a matéria. “É feio, ridículo essa atitude dela de se apropriar do projeto que nasceu das ruas”, afirmou Lailson.
Segundo o juiz Marco Bruno Miranda e o promotor eleitoral Manoel Onofre, responsáveis pelas propagandas nesta eleição, falar de adversários é permitido, desde que baseado em fatos públicos ou comprovado por meio de documentos.
PASSE LIVRE
O projeto Passe Livre de Natal nasceu, inicialmente, de iniciativa estudantil, dos movimentos sociais, e foi apresentado na Câmara pelos vereadores Amanda Gurgel (PSTU), Sandro Pimentel (PSOL) e Marcos Antônio (PSOL). A matéria, aprovada por unanimidade, foi vetada pelo prefeito, que apresentou um substitutivo, que atendia apenas estudantes municipais.
Esta proposta, no entanto, também foi vetada pela Prefeitura, que apresentou então um terceiro projeto, aprovado, mas não implantado até agora. Por isso, inclusive, a vereadora Amanda Gurgel recorreu ao Ministério Público para cobrar a implantação da matéria.
Géssica Regis em seu programa do dia 28 de agosto, falou sobre a proposta do Passe Livre e questionou Wilma por não ter defendido a Lei enquanto foi prefeita de Natal e governadora do Estado. “Eu fui para as ruas no ano passado e não foi só pelo transporte. Foi contra a cara de pau desses políticos, contra a politicagem. Me dá vergonha alheia, ver quem esteve sempre no poder, agora defendendo o passe livre para ganhar votos”, disse Géssica, em seu programa.
Géssica Regis, que em junho do ano passado esteve à frente das lutas contra o aumento da passagem, desafiou Wilma e Carlos Eduardo a implementar imediatamente o Passe Livre em todas as escolas do município e não somente em uma como eles querem fazer. Ao final do seu programa ela afirmou que a verdadeira mudança só será possível a partir das ruas.
Em nota, Géssica Regis declarou sua indignação ao pedido de direito de resposta da Wilma de Faria e disse que seu programa somente denunciou a política local promovida pelos políticos que estão há anos no poder e nada mudam.
“Eu não falei nada além da verdade. Ano passado os estudantes estiveram nas ruas lutando contra o aumento da passagem e exigindo o passe livre, mas o prefeito Carlos Eduardo não nos escutou. Wilma, depois de ter sido prefeita e governadora nunca levantou essa bandeira, agora vem com essa história fiada que vai implementar o Passe Livre. Nós estudantes, não vamos cair nessa conversa, não vamos deixar nos enganar com essa proposta que só no momento das eleições é colocada como mudança. Enquanto eu puder, estarei denunciando as falsas promessas desses candidatos. Ela não vai me calar!”, afirmou Géssica.
Vale lembrar que, entrevistado pel’O Jornal de Hoje esta semana, o candidato a senador pelo PSOL, Lailson Almeida, reclamou da mesma questão, afirmando que Wilma, mesmo vice-prefeita de Natal, jamais se manifestou no sentido de implantar o Passe Livre. E o prefeito Carlos Eduardo, aliado dela, já vetou duas vezes a matéria. “É feio, ridículo essa atitude dela de se apropriar do projeto que nasceu das ruas”, afirmou Lailson.
Segundo o juiz Marco Bruno Miranda e o promotor eleitoral Manoel Onofre, responsáveis pelas propagandas nesta eleição, falar de adversários é permitido, desde que baseado em fatos públicos ou comprovado por meio de documentos.
PASSE LIVRE
O projeto Passe Livre de Natal nasceu, inicialmente, de iniciativa estudantil, dos movimentos sociais, e foi apresentado na Câmara pelos vereadores Amanda Gurgel (PSTU), Sandro Pimentel (PSOL) e Marcos Antônio (PSOL). A matéria, aprovada por unanimidade, foi vetada pelo prefeito, que apresentou um substitutivo, que atendia apenas estudantes municipais.
Esta proposta, no entanto, também foi vetada pela Prefeitura, que apresentou então um terceiro projeto, aprovado, mas não implantado até agora. Por isso, inclusive, a vereadora Amanda Gurgel recorreu ao Ministério Público para cobrar a implantação da matéria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário