SEM CONTROLE
Cara conta que lida com a síndrome há três anos. A primeira “crise” se deu quando ela estava em um supermercado. Ela diz que teve um orgasmo tão intenso, que chegou a cair no chão.
Atualmente, a americana, que é casada há onze anos e mãe de um filho, chega a ter orgasmos por até seis horas seguidas diariamente. A frequência e intensidade das crises varia de um dia para o outro.
“Alguns dias ruins, eu não consigo ter controle nenhum sobre meu corpo. Minha vontade é de fechar as cortinas e desistir de tudo. Em dias bons, eu consigo ter um pouco mais de domínio e ter apenas 10 durante o dia”, conta Cara, que por causa da doença, hoje é dona de casa após ter largado o emprego de garçonete. “Você não pode dizer ao seu chefe que não pode trabalhar porque está tendo orgasmos”, diz.
Cara detalha que o mais difícil é criar o filho pequeno: “Imagina não poder participar de reuniões de escola ou fazer viagens porque as crianças e os pais não entendem (a doença). Mesmo ter de ir buscar meu filho pode ser um sacrifício, pois posso ter excitação na frente de todos, precisando respirar, disfarçar ou ficar no carro até passar”, diz ela. “A síndrome está acabando com a minha vida”.
Em busca de um tratamento, a americana diz que já tentou várias dietas e rotinas de exercícios, mas nada funcionou. Assim, por agora, tudo Anaya pode fazer é aplicar gelo na região genital, tomar banho frio e se masturbar para manter sua excitação sob controle. “Perdi amigos que alegaram que eu estou fingindo (os orgasmos)”, ela revela.
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