O NOVO MUNDO AINDA ESTÁ EM GUERRA
Basta olhar a pesquisa feita
pela organização não governamental Conselho Cidadão para a Segurança
Pública e Justiça Penal, do México, que utilizou as taxas de homicídio
do ano de 2013 para classificar as cidades como mais ou menos violentas.
Separadas as 50 cidades mais violentas do mundo, três são africanas
(Cidade do Cabo, Nelson Mandela Bay e Durban, todas na África do Sul). O
resto está aqui, no grande Haiti.
16 delas são cidades brasileiras:
5. Maceió;
7. Fortaleza;
9. João Pessoa;
12. Natal;
13. Salvador;
14. Vitória (ES).
15. São Luís;
23. Belém;
25. Campina Grande;
28. Goiânia;
29. Cuiabá;
31. Manaus;
39. Recife;
40. Macapá;
44. Belo Horizonte;
46. Aracaju.
Fora isso, ainda temos cidades em Honduras, Venezuela, Guatemala, El Salvador, México e Estados Unidos.
Veja a lista completa
Alguns pitacos
Toda essa estatística seria ainda pior, não só no Brasil, mas para
todos os países envolvidos. Há uma quantidade considerável de mortes não
contabilizadas — seja no Faroeste Caboclo brasileiro ou no norte
mexicano tomado pelo narcotráfico.
Outro ponto é o do armamento sem controles por parte da população civil, que detém 90%
das 15 milhões de armas de fogo do país. Dessas, metade é ilegal, ou
seja, não possui registro e certamente estão nas mãos de pessoas não
capacitadas para utilizá-las.
Os Estados Unidos acabam entrando nas estatísticas pelo mesmo motivo,
devido a facilidade com que pessoas não capacitadas tem para obter uma
arma de fogo.
Os países citados — em maior ou menor medida — estão se desenvolvendo
e parcelas da população estão ascendendo, enquanto boa parte ainda
permanece no abandono e ostracismo. Para alcançar essa escalada,
geralmente em locais onde o Estado não atua de qualquer maneira, acabam
adotando a prática de negócios que envolvem violência e, claro,
intimidação por morte e vinganças.
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