Traumann, no entanto, esteve em evidência na mídia nos
últimos dias. Um documento interno publicado pelo Estado de S. Paulo na
semana passada admitiu que o governo federal adotou uma “comunicação
errática” e que o País vivia um momento de “caos político”. Após a
reportagem, o ministro saiu de férias.
Nesta semana, comissões do Senado e da Câmara aprovaram
convites para que ele explicasse o documento. Atrubuído à Secom, o
texto sugeria aumentar investimentos em comunicação em São Paulo, em
parceria com o prefeito Fernando Haddad (PT).
Trajetória
Jornalista de formação, Traumann é natural de Rolândia, interior do
Paraná. Ele teve passagens pela Folha de S.Paulo, Veja, Uol, Época, e
ficou conhecido por coberturas de ecologia, do MST e no caso do
Mensalão.
Ele chegou ao Palácio do Planalto no início do governo
Dilma, em 2008, como assessor especial de Antônio Palocci, quando este
era responsável pela Casa Civil durante o primeiro mandato de Dilma.
Com a saída de Palocci, passou a atuar em conjunto com a então chefe da
secretária, Helena Chagas, também como assessor.
Helena saiu em fevereiro de 2014, e Traumann assumiu a
secretária em seu lugar. Ficando um ano e um mês no cargo, ele é segundo
ministro a sair do governo, exatamente uma semana após a saída de Cid
Gomes do Ministério da Educação.
Fonte: Terra
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