CURSOS
Os cursos são destinados às mulheres que moram nessas comunidades ou no entorno, e que tenham interesse em aprender um novo ofício que possa gerar renda para elas e suas famílias. Para participar, a candidata deve ser maior de 18 anos e saber ler e escrever. A iniciativa é da Prefeitura do Natal por intermédio da Secretaria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres (Semul), realizada em parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República.
As inscrições podem ser feitas nos seguintes bairros: nas Rocas, na Igreja Pentecostal; em Felipe Camarão, no Lar Terezinha de Jesus; em Nova Descoberta, Pajuçara, Lenigrado e no Loteamento Nova Esperança, nos conselhos comunitários das referidas comunidades. As inscrições também podem ser realizadas pelos telefones da Semul: 3232.9244 e 3232.1036. As aulas nessas localidades estão previstas para começar no dia 6 de abril.
Nesta segunda fase do projeto “Mulheres: mãos que constroem” já estão em funcionamento turmas nas comunidades de Mãe Luiza, Nossa Senhora da Apresentação, Parque das Dunas IV, Felipe Camarão e Vila de Ponta Negra. Nesta etapa serão formadas 16 turmas com até 20 alunas. Na primeira fase, concluída em dezembro passado, 196 mulheres foram habilitadas a trabalhar no mercado da construção civil. O projeto prevê ao todo a formação de 720 mulheres.
Sobre o projeto “Mulheres: mãos que constroem”:
Os cursos duram cerca de dois meses, com quatro horas de aula diárias, pela manhã ou à tarde. Para atender melhor à demanda, funcionam em locais próximos de onde as mulheres moram, por isso, a Semul tem o apoio de associações e conselhos comunitários. O projeto conta ainda com o suporte de grupos organizados de mulheres e da Federação da Câmara de Dirigentes Lojistas (FCDL0, responsável pelo processo ensino/aprendizagem.
Os cursos são realizados em três fases: a primeira é ministrada por educadores que tratam sobre gênero, participação, organização, violência contra a mulher e inserção no mercado de trabalho; na segunda fase os instrutores da FCDL abordam a teoria das áreas em que as mulheres vão atuar; e na terceira, elas têm aulas práticas.
A Lei Municipal 330/2011, que já foi sancionada, de autoria do vereador Ney Lopes Júnior, prevê uma cota de 10% de mão de obra feminina nas obras públicas municipais. A intenção da Semul é aproveitar essa mão de obra dessa forma, além de contar com o apoio do Conselho Regional de Engenheria e Agronomia (CREA) e Sindicato da Construção Civil (Sinduscon) para a inserção das mulheres no mercado.
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