A construção de uma Cadeia Pública, no município de
Ceará-Mirim, prevê o acréscimo de mais 603 vagas até o fim do ano. A
expectativa da Secretária de Infraestrutura do RN (SIN) é entregar o
prédio pronto à Sejuc no próximo mês de setembro.
A
obra está com 20% da execução concluída. Já foram finalizados os
serviços de terraplenagem do terreno e, atualmente, os 130 operários que
atuam na construção estão trabalhando nas fundações do prédio, através
do sistema de estacas em concreto. Após essa etapa, o próximo passo será
a construção dos blocos.
De acordo com o
secretário da SIN, Jader Torres, “essa obra é importante, pois irá gerar
603 novas vagas para o sistema prisional que se encontra hoje com
superlotação”. Além disso, o projeto, orçado inicialmente em mais de R$
17 milhões, deverá atender a todas as especificações do padrão de
segurança determinado pelo Ministério da Justiça.
A
unidade será dividida em três pavilhões, com 24 celas cada. Também
contará com alguns módulos especiais para ensino, saúde, visitas
íntimas, tratamento de dependência química e carceragem adaptada para
pessoas com deficiência física.
Apesar disso, as
vagas abertas pela Cadeia Pública não devem ser suficientes para suprir a
necessidade de vagas do Estado, que precisaria hoje de uma unidade com
capacidade para pelo menos 3,5 mil detentos.
As
constantes fugas registradas no sistema penitenciário do Estado podem
ser ocasionadas, entre outros fatores, pela superpopulação carcerária do
RN, que já ultrapassa os 8 mil apenados. Hoje, o estado potiguar possui
32 unidades prisionais que, juntas, têm capacidade para aproximadamente
4,5 mil pessoas. Ou seja, atualmente, elas operam com quase o dobro do
limite de vagas.
por:NovoJornal
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