quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Seturn quer passagem de R$ 3,20 em Natal

AUMENTOU O SALÁRIO...........COMEÇOU OS REAJUSTES
 
Para o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros de Natal (Seturn), o atual valor da passagem de ônibus cobrada na capital potiguar está defasado há bastante tempo. Com os reajustes da inflação, acumulados em cinco anos, o preço ideal subiria dos atuais R$ 2,65 para R$ 3,20, considerando os custos atuais das empresas com combustíveis, manutenção dos veículos e outros insumos.

De acordo com o consultor comercial do sindicato, Nilson Queiroga, a inflação subiu, de janeiro de 2011 até hoje, 40.6%. Nesse mesmo período o valor da tarifa teve um reajuste de apenas 20.5%. “Tivemos um aumento da passagem em 2011, passando a custar R$ 2,20. Ela ficou 42 meses congelada, indo para R$ 2,35 em 2014 e R$ 2,65 no ano passado”, explicou.

Segundo o consultor, sem o reajuste, as companhias de transporte público correm um sério risco de entrarem em colapso. Ele acrescenta que os reajustes feitos suportam apenas 20.5% do valor da inflação. “Não tem como as empresas funcionarem dessa maneira”, dispara.

Somente com óleo diesel, diz Nelson Queiroga, as companhias tiveram que arcar com um aumento de 53% nos custos de atuação. “Considerando apenas a inflação, o preço atual deveria ser R$ 3,10, mas contando com o aumento de custos, como o óleo diesel, que subiu acima da inflação, o ideal é R$ 3,20”, destaca.

A partir disso, a Seturn já protocolou um pedido de atualização da planilha de custos junto à Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) para que esse cálculo fosse refeito. De acordo com o consultor, ainda não houve uma resposta oficial por parte da pasta, mas o sindicato espera que isso aconteça o mais breve possível.

Ele cita que 29 cidades brasileiras já reajustaram as passagens do transporte público somente este mês. “Macéio, que é uma capital do porte de Natal, aumentou de R$ 2,70 para R$ 3,15. Isso mostra o quão defasada Natal ainda está”, concluí.

por: Ildrimarck Rauel/NOVO | Foto: Fábio Cortez/NOVO

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