Fumantes estão sendo advertidos a não ignorar
sintomas aparentemente inofensivos, como a tosse, que poderiam estar por
trás de doenças graves.
Em nova campanha, o
Departamento de Saúde Pública do Reino Unido alerta sobre o
desconhecimento, por muitos fumantes, dos riscos de doenças
incapacitantes como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
As estatísticas mostram que o problema atinge
mais de 1 milhão de pessoas na Inglaterra - em cada 10 casos, nove são
causados pelo cigarro.
Para entender melhor a gravidade
do problema, é preciso considerar que a DPOC é, na verdade, um conceito
"guarda-chuva", que abrange uma série de doenças pulmonares crônicas,
como bronquite e enfisema.
Sem cura
Quem
desenvolve o problema passa a ter dificuldades para respirar, sobretudo
em decorrência do estreitamento das vias aéreas e da destruição do
tecido que compõe os pulmões.
Os sintomas típicos incluem falta de ar durante prática de atividades
físicas, tosse persistente e infecções respiratórias frequentes.
Ao continuarem fumando, correm o risco de agravar o problema e comprometer ainda mais sua qualidade de vida.
Embora não haja cura, há ações importantes que podem ser colocadas em prática para reduzir os danos provocados pela enfermidade.
Parar de fumar, praticar exercícios físicos específicos e tomar medicações que podem reduzir a progressão da doença são algumas recomendações.
Para Sally Davies, conselheira de saúde pública, é fundamental que a população reconheça a gravidade do problema e que tenha em mente que o mais importante é parar de fumar.
"A melhor coisa que um fumante pode fazer para reduzir as chances de desenvolver essa doença devastadora e prolongar sua vida é parar de fumar", diz.
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