quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Governo propõe sistema de inteligência para Segurança

INTELIGÊNCIA
 
O governador do Estado, Robinson Faria, enviou à Assembleia Legislativa a proposta de instituição do Sistema Estadual de Inteligência de Segurança Pública do Rio Grande do Norte, o Seisp. A iniciativa é uma parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública, ligada ao Ministério da Justiça, e está dentro das medidas do governo para frear a onda de violência registrada no estado nos últimos meses.
 
Em sua mensagem, o chefe do Executivo estadual sugere a criação de um Centro de Inteligência subordinado ao gabinete da secretaria estadual de Segurança Pública e da Defesa Social, sob o comando da secretária Kalina Leite.
 
De acordo com o texto, o Centro irá funcionar como Agência Central do Sistema e terá como finalidade o planejamento, coordenação e integração das atividades de inteligência da pasta de segurança.
 
A proposição também inclui a composição obrigatória de órgãos centrais de inteligência da Polícia Civil, Polícia e Corpo de Bombeiros Militares, Sistema Penitenciário, gabinetes militares e do Instituto Técnico-Científico de Polícia do Rio Grande do Norte, o Itep.
 
Participações de demais órgãos do Poder Executivo, além do Legislativo e Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas e Administrações Municipais ficam facultativos a convênios com o intuito de contribuir de forma direta ou indireta, aponta a mensagem do governador.
 
Faria lembra, ainda, que a demanda vai requerer o remanejamento de cargos públicos já existentes a fim de viabilizar as atividades do Centro. O projeto segue para apreciação dos deputados estaduais para que uma vez convertido em Lei Complementar, seja regulamentado pelo Poder Executivo e entre em fase de execução.
 
No projeto encaminhado pelo governo, fica estabelecido que o Seisp vai funcionar nos mesmo moldes que as diretrizes operacionais e técnicas do Sistema de Inteligência de Segurança Pública da Administração Federal. 
 
O Centro terá como chefe um coordenador nomeado em comissão e que atenda os requisitos estabelecidos em lei.  A seleção será feita dentro do quadro de servidores da Polícia Civil e Militar.
 
A novidade foi elogiada por alguns deputados durante a primeira sessão plenária da Casa, que ocorreu ontem.  “É fundamental para que o estado tenha um mecanismo que fortalece o combate à criminalidade e enfrentamento da insegurança”, disse o deputado estadual Fernando Mineiro (PT), líder do governo na Assembleia.
 
Ainda no discurso do parlamentar, ele destacou o objetivo da asserção e seus benefícios para a população. “A ideia é dotar um conjunto dos organismos para enfrentar de maneira mais qualificada o problema da insegurança. Uma das saídas é trabalhar com a união dos municípios”, declarou.
 
Atribuições do Centro de Inteligência
 
Nas atribuições do Centro de Inteligência estão previstas a ligação técnica com a Agência Central do Sistema de Inteligência de Segurança Pública da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça; representação perante o Sistema Brasileiro de Inteligência e demais órgãos correlatos; administração das plataformas de interceptações telefônicas e telemáticas através da Central de Comutação Digital; e produzir e contribuir com a produção de Análise Criminal; analisar dados, informações e conhecimentos adquiridos com vistas a verificar; integrar as informações e o conhecimento produzido pelos membros do Seisp; assessorar o secretário de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social em nível: político, estratégico, tático e operacional, também serão funções ligadas ao Centro.
 
Bem como acompanhar a conjuntura de segurança pública nos níveis nacional, local e setorial; planejar e executar ações relativas á obtenção e integração de dados e informações; e manter e alimentar os respectivos bancos de dados de inteligência.
 
por:NOVO

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