Em Natal, o protesto favorável ao impeachment da presidente Dilma
Rousseff contou com uma faixa contra os parlamentares federais que são
contrários ao processo. Os cartazes foram posicionados no trio elétrico
que deu apoio à manifestação e trazia a foto dos deputados e senadores
que são contra o impeachment com uma estrela vermelha na testa.
Foram
"marcados com a estrela" os deputados Fábio Faria (PSD), Beto Rosado
(PP), Walter Alves (PMDB), Zenaide Maia (PR), Rafael Motta (PSB) e o
senador Garibaldi Alves Filho (PMDB).
Favoráveis
ao impeachment foram marcados com um "visto azul". De acordo com o
protesto, os deputados Felipe Maia (DEM), Rogério Marinho (PSDB) e
Antônio Jácome (PMN) e o senador José Agripino (DEM) são favoráveis ao
processo de impedimento da presidente.
Antônio
Jácome, inclusive, teve nome incluído para compor a comissão do
impeachment, atualmente suspensa por decisão do ministro Eduardo
Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na edição deste domingo (13) do NOVO foi publicada entrevista com o senador Garibaldi Alves Filho,
na qual ele explica que no Senado a maioria do PMDB é contrária ao
impeachment. E que a avaliação no parlamento é que a cada dia o
presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) perde as
conidções de manter-se no comnado da Casa.
A
exemplo de Natal, diversas capitais do Brasil realizaram protesto
pedindo a saída da presidente Dilma. A diferença dos protestos de hoje é
que também estão sendo pedidas as saídas de outros políticos de seus
cargos.
No Rio de Janeiro, por exemplo, o alvo
principal dos ativistas era o afastamento da presidente da República,
mas grande número de pessoas que defenderam também a saída do
vice-presidente Michel Temer e do presidente da Câmara dos Deputados,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Em Brasília, mais
cedo, Eduardo Cunha também apareceu como alvo do protesto. Em Santa
Catarina, deu-se o mesmo comportamento. Alguns manifestantes pediam
também a cassação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB- AL), e não
desejam que o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assuma o poder. Para
esses, a solução seriam novas eleições.
Outra
constatação é que apesar de serem realizados em 19 estados e no Distrito
Federal, a adesão foi menor. Jornais de circulação nacional que fazem a
cobertura dos protestos apontam isso. E também informam sobre a
participação de políticos dentro do movimento que antes se declarava
apartidário.
GOVERNO
O
ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da
República, Edinho Silva, afirmou que as manifestações realizadas a favor
do impeachment da presidente Dilma Rousseff estão "dentro da
normalidade" democrática. Ele evitou comentar o sucesso ou fracasso dos
atos desde domingo.
"As manifestações são normais
em um regime democrático. Tudo dentro da normalidade em um país
democrático, que respeita a legalidade, que respeita as instituições, um
Brasil que estamos construindo com muita dedicação democrática",
afirmou o ministro.
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