terça-feira, 29 de março de 2016

Em Natal, parlamentares contra o impeachment ganham estrela na testa

PROTESTOS
 
Em Natal, o protesto favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff contou com uma faixa contra os parlamentares federais que são contrários ao processo. Os cartazes foram posicionados no trio elétrico que deu apoio à manifestação e trazia a foto dos deputados e senadores que são contra o impeachment com uma estrela vermelha na testa.
 
Foram "marcados com a estrela" os deputados Fábio Faria (PSD), Beto Rosado (PP), Walter Alves (PMDB), Zenaide Maia (PR), Rafael Motta (PSB) e o senador Garibaldi Alves Filho (PMDB).
 
Favoráveis ao impeachment foram marcados com um "visto azul". De acordo com o protesto, os deputados Felipe Maia (DEM), Rogério Marinho (PSDB) e Antônio Jácome (PMN) e o senador José Agripino (DEM) são favoráveis ao processo de impedimento da presidente.
 
Antônio Jácome, inclusive, teve nome incluído para compor a comissão do impeachment, atualmente suspensa por  decisão do ministro Eduardo Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).
 
Na edição deste domingo (13) do NOVO foi publicada entrevista com o senador Garibaldi Alves Filho, na qual ele explica que no Senado a maioria do PMDB é contrária ao impeachment. E que a avaliação no parlamento é que a cada dia o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) perde as conidções de manter-se no comnado da Casa.
 
A exemplo de Natal, diversas capitais do Brasil realizaram protesto pedindo a saída da presidente Dilma. A diferença dos protestos de hoje é que também estão sendo pedidas as saídas de outros políticos de seus cargos.
 
No Rio de Janeiro, por exemplo, o alvo principal dos ativistas era o afastamento da presidente da República, mas grande número de pessoas que defenderam também a saída do vice-presidente Michel Temer e do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).   
 
Em Brasília, mais cedo, Eduardo Cunha também apareceu como alvo do protesto. Em Santa Catarina, deu-se o mesmo comportamento. Alguns manifestantes pediam também a cassação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB- AL), e não desejam que o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assuma o poder. Para esses, a solução seriam novas eleições.
 
Outra constatação é que apesar de serem realizados em 19 estados e no Distrito Federal, a adesão foi menor. Jornais de circulação nacional que fazem a cobertura dos protestos apontam isso. E também informam sobre a participação de políticos dentro do movimento que antes se declarava apartidário. 
 
GOVERNO
O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, afirmou que as manifestações realizadas a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff estão "dentro da normalidade" democrática. Ele evitou comentar o sucesso ou fracasso dos atos desde domingo. 
 
"As manifestações são normais em um regime democrático. Tudo dentro da normalidade em um país democrático, que respeita a legalidade, que respeita as instituições, um Brasil que estamos construindo com muita dedicação democrática", afirmou o ministro.
 

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