quinta-feira, 31 de março de 2016

Renan encerra sessão no Senado após bate-boca em torno do impeachment

LAVA JATO
 
O clima de beligerância entre os senadores aliados da presidente Dilma Rousseff e os defensores do impeachment da petista chegou ao Senado nesta quarta-feira, 30, um dia após a decisão da direção do PMDB de entregar os cargos no governo. Após uma sessão em que a todo o momento os dois lados trocavam acusações, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu nesta noite encerrar os trabalhos do plenário sem a conclusão da votação de uma medida provisória que abria crédito no valor de R$ 1,3 bilhão a ministérios (MP 709).
 
Durante a sessão, o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), reclamou que o governo teria feito uma "pedalada" por usar dinheiro dos trabalhadores e não do orçamento da União para garantir o repasse de recursos para o Programa Minha Casa Minha Vida. Segundo ele, o Executivo editou a Medida Provisória 698/2015 para destinar R$ 4,8 bilhões do FGTS a fundo perdido para a nova fase do programa.
 
Em seguida, disse Caiado, o governo cancelou, por meio da MP 709, R$ 720 milhões em recursos do orçamento de um fundo que é utilizado para sustentar o programa habitacional. "Então, é cortesia com o chapéu do trabalhador brasileiro", criticou o líder do DEM, referindo-se ao fato de que os recursos do FGTS serem dos trabalhadores.
 

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