quarta-feira, 30 de março de 2016

Lei aprovada na CMN pune empresa que executa obra pública de má qualidade. Empresas que não cumprirem com tempo de garantia da obra ficarão impedidas de realizar serviços por dez anos

CERTÍSSIMO

Ver. Fernando Lucena - Foto ELPÍDIO JÚNIOR (2)
Vereador Fernando Lucena (PT) - Imagem/Eupídio Júnior
 
A Câmara Municipal de Natal (CMN) aprovou, na tarde desta terça-feira (29), o projeto de lei Nº 65/2015 que exige garantia de cinco anos em todas as obras contratadas no âmbito da administração pública em Natal. O projeto, de autoria do vereador Fernando Lucena (PT), impõe que os serviços sejam realizados sem custos adicionais para a Prefeitura.

De acordo com a matéria, as empresas que não cumprirem com o tempo de garantia da obra ficarão impedidas de realizar serviços para a administração pública no período de dez anos. Para Fernando Lucena, o objetivo do projeto é garantir que as obras sejam realizadas com qualidade.

“Isso vai garantir o bom investimento do dinheiro público. Como são obras públicas, as empresas fazem serviço de péssima qualidade. Aí a escola cai, a rua fica cheia de buracos, o calçamento não presta, e fica por isso mesmo. Essa lei vai punir as empresas que não cumprir com a garantia”, destacou o vereador autor do projeto.

Uma emenda de autoria do vereador Raniere Barbosa (PDT), que também subscreveu o projeto, garante que o impedimento ocorra em todo o município de Natal, de modo que a empresa negativada não consiga prestar serviço também na iniciativa privada.

“A empresa que não cumprir com os serviços contratados, com qualidade e segurança, dentro do prazo da garantia, terá suas certidões negativadas pelo município. Isso significa que ela ficará inabilitada em todo o município de Natal”, destacou Raniere. O projeto de lei foi aprovado em segunda discussão e segue para sanção ou veto do Executivo.

Os vereadores ainda aprovaram na tarde de hoje o projeto 198/2013, de Sandro Pimentel (PSOL), que autoriza utilização de espaços em Natal para a arte do grafite; o projeto 15/2015, de Júlia Arruda, que reconhece como Utilidade Pública a Federação de Grupos Pré-Militares do Brasil; e o projeto 173/2015, de Franklin Capistrano (PSB), que torna obrigatório a colocação de relação de preços de medicamentos nas farmácias, segundo publicação do Diário Oficial da União.

por:AgoraRN

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