quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Kim Jong-un mandou executar 340 pessoas desde que chegou ao poder. O ditador já mandou assassinar o próprio tio por "traição" e até um funcionário que dormiu em um evento do partido

TIRANO
Um novo relatório sobre a Coreia do Norte, divulgado nesta quinta-feira, revelou que o ditador Kim Jong-un ordenou a morte de 340 pessoas desde 2011, quando assumiu o comando do país. Segundo o Instituto pela Estratégia de Segurança Nacional, uma organização sul-coreana, o ditador usa as execuções como forma de reafirmar seu poder.

De acordo com a rede CNN, 140 dos assassinatos ordenados nos últimos cinco anos foram de oficiais do alto escalão do Partido dos Trabalhadores da Coreia, o único do país, comandado pelo ditador. Kim Jong-un é visto por analistas como um governante ainda mais impiedoso e inseguro que seu pai e predecessor, Kim Jong-il.

O vazamento de notícias sobre o país ditatorial é raro, porém, evidências da brutalidade de Kim Jong-un chegaram a conhecimento do público nos últimos anos. Um dos assassinatos mais marcantes sob ordens de Kim aconteceu em 2013, quando seu tio foi executado por “traição” e por “tentar derrubar o governo”, de acordo com a imprensa estatal.

O ex-ministro da Defesa, Hyon Yong-chol, foi morto em abril do ano passado, depois de dormir durante um evento militar que contava com a presença do ditador. É comum a ocorrência de execuções públicas, como no caso de Yong-chol, morto a tiros em uma academia militar de Pyongyang, com a presença de centenas de pessoas. No início de 2016, o oficial de educação Ri Yong-jin também foi executado por “ameaçar” a soberania do ditador.

(Veja.com)

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