Ricardo foi encontrado por policiais na casa de um amigo em Itupeva, na região de Campinas, e levado para o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), na capital. Em entrevista a jornalistas, Ricardo disse que estava “arrependido” pela agressão e que estava bêbado quanto atacou Ruas.
De acordo com testemunhas ouvidas pela Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom), que investiga o caso, os dois homens se envolveram em uma confusão com duas travestis moradoras de rua, quando Ruas interviu para defendê-las. Ele chegou a correr para dentro da estação no intuito de se proteger, mas foi alcançado pelos suspeitos. Apelidado de Índio, Ruas trabalhava há muitos anos nas escadarias da Dom Pedro II vendendo salgados e refrigerantes e conhecia as pessoas que dormiam no entorno da estação. Ruas morreu no hospital e foi velado na terça-feira.
O agressor detido será levado para a estação Palmeiras/Barra Funda às 9h da manhã de hoje, para ser reconhecido por testemunhas. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo segue com a oferta de 50.000 reais como recompensa por informações que levem ao segundo suspeito. Segundo nota divulgada pelo Metrô, não havia seguranças na estação no momento do ataque, que foi registrado em câmeras de segurança.
(Veja.com)
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