Pouco mais de um ano depois de ter sido nocauteada impiedosamente por Holly Holm, Ronda demonstrou nervosismo ao longo de toda a semana e não teve a menor chance diante de Amanda. A baiana de 28 anos havia conquistado o cinturão em junho, ao finalizar Miesha Tate no primeiro round da luta principal do UFC 200, em Las Vegas, e, em sua primeira defesa, demonstrou enorme personalidade.
A “Leoa” Amanda exibiu toda a sua habilidade no boxe e encaixou quatro golpes certeiros até que o árbitro interrompesse a luta e decretasse nocaute técnico para espanto do público na T-Mobile Arena. Após a vitória, Amanda pediu silêncio ao público americano e celebrou a sua consagração.
“Estou em outro nível hoje. É incrível, a Ronda fez muito pelo esporte, ela tem uma história, mas agora eu sou a campeã.” Amanda ainda provocou a ex-campeã, que é estrela de cinema nas horas vagas, mas fugiu dos eventos promocionais durante a semana. “Sou a melhor lutadora do mundo. Podem parar com essa besteira de Ronda Rousey, ela vai se aposentar, vai fazer filmes, e eu vou continuar.”
Com isso, o Brasil fecha o ano com dois campeões no UFC. Além de Amanda, José Aldo, que retomou o título linear dos pesos-penas após a desistência do irlandês Conor McGregor, entrará em 2017 com o cinturão.
Na segunda luta mais importante da noite, o americano Dominick Cruz perdeu o cinturão peso-galo do UFC para o compatriota Cody Garbrandt, após cinco rounds disputados, por decisão unânime.
(Veja.com)
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