Segundo dados da Pesquisa Nacional por amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de pessoas desocupadas nesse período, de setembro a novembro, chegou a 12,1 milhões de pessoas, o maior contingente da série histórica – um aumento de 33,1% na comparação com o mesmo período de 2015. No trimestre anterior, a taxa era de 11,8%. Nos meses de setembro, outubro e novembro do ano passado, o índice havia ficado em 9%.
O índice de desemprego divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira não foi ainda pior porque aumentou o número de pessoas fora da força de trabalho. Esse grupo representa aqueles que não estão procurando emprego e por isso saem da conta e aumentou 1,5 por cento no período entre setembro e novembro sobre o ano anterior, o que representa 967.000 trabalhadores.
A população ocupada, por sua vez, continuou diminuindo e registrou um recuo de 2,1% no trimestre até novembro sobre o ano de 2015 e está estimada em 90,2 milhões de pessoas. Isso representa uma redução de aproximadamente 1,9 milhão de pessoas ocupadas, segundo o IBGE.
A renda média do trabalhador, ainda segundo a Pnad Contínua, também caiu mais uma vez, mostrando perda de 0,5% sobre o mesmo período do ano passado, a 2.032 reais. A recessão econômica vem ajudando a inflação a perder força no país em meio ao desemprego alto, mas as perspectivas não são de recuperação sustentada em breve, com a atividade mostrando dificuldades de retomada.
(Veja.com)
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