“O governo Obama fracassou na hora de responder adequadamente às iniciativas malignas de Teerã”, disse Flynn. “O Irã se sente agora encorajado”, acrescentou o assessor de Trump, acrescentando que “a partir de hoje, estamos advertindo oficialmente o Irã”. O assessor de segurança nacional não detalhou quais medidas serão tomadas contra a “ação provocadora” iraniana.
Considerando que o recente teste com míssil constitui uma violação da resolução 2231 do Conselho de Segurança da ONU, o assessor acrescentou que o governo do ex-presidente Barack Obama “não teria respondido de forma adequada às ações nefastas” de Teerã.
“O governo Trump condena tais atos que fragilizam a segurança, a prosperidade e a estabilidade no Oriente Médio e além, pondo vidas americanas em risco”, afirmou Flynn.
O ministro de Defesa iraniano, general Hossein Dehghan, confirmou a realização do teste com míssil, mas afirmou que não constitui uma violação do acordo nuclear, segundo a agência Isna.
“Esta ação não está em contradição com o acordo nuclear, nem com a resolução 2231” da ONU que o ratificou, declarou Dehghan, acrescentando que o teste se inscreve na “continuidade do programa defensivo” do Irã.
A União Europeia expressou nesta terça-feira, por sua vez, preocupação com o programa de mísseis do Irã, país ao qual pediu para não aprofundar a “desconfiança” com testes balísticos.
O Irã é um dos sete países cujos cidadãos estão proibidos de entrar nos Estados Unidos, conforme ordem executiva assinada por Trump na semana passada.
(Com AFP)
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