Rio
- A Procuradoria da República requereu à Justiça Federal o bloqueio de
R$ 23,9 milhões do ex-presidente Lula e de um de seus filhos, Luis Cláudio Lula na Operação Zelotes, que investiga o ex-presidente por suposto tráfico de influência na compra dos caças Gripen. Os procuradores querem confiscar R$ 21,4 milhões do petista e mais R$ 2,5 milhões do herdeiro de Lula.
Os quatro foram denunciados pelo Ministério Público Federal em dezembro
do ano passado. Todos são acusado por "negociações irregulares que
levaram à compra de 36 caças do modelo Gripen pelo governo brasileiro e à
prorrogação de incentivos fiscais destinados a montadoras de veículos
por meio da Medida Provisória 627".
A Procuradoria da República afirma, na acusação, que os crimes teriam sido praticados entre 2013 e 2015 quando Lula, já na condição de ex-presidente, "integrou um esquema que vendia a promessa de que ele poderia interferir junto ao governo para beneficiar as empresas MMC, grupo Caoa e SAAB, clientes da empresa Marcondes e Mautoni Empreendimentos e Diplomacia LTDA (M&M"). Em troca, afirma a denúncia, Mauro e Cristina, donos da M&M, repassaram a Luis Cláudio pouco mais de R$ 2,5 milhões.
A defesa, em nota do advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, afirma que o pedido de bloqueio de bens "não tem qualquer base jurídica e materialidade", já que "foi apresentado em 27/09/2017, quando já tinham sido ouvidas as testemunhas selecionadas pela acusação (22/06) e parte das testemunhas selecionadas pela defesa (18/07, 1º/08, 10/08; 17/08 e 23/08)".
De acordo com a defesa de Lula, "como não poderia deixar de ser, nenhum dos depoimentos coletados ao longo das audiências confirmou as descabidas hipóteses acusatórias descritas na denúncia e por isso sequer foram referidos no requerimento". Segundo os advogados, "a ação penal integra o rol de ações propostas contra Lula e seus familiares sem qualquer materialidade, com o objetivo de perseguição política" e irá apresentar manifestação no processo demonstrando que o pedido deverá ser indeferido.
Os procuradores pedem ainda confisco de valores do
casal de lobistas Mauro Marcondes e Cristina Mautoni. O juiz Vallisney
Oliveira, da 10ª Vara Federal, de Brasília, mandou intimar os quatro
a se manifestarem sobre o pedido de bloqueio pedido pelo Ministério
Público Federal.
A Procuradoria da República afirma, na acusação, que os crimes teriam sido praticados entre 2013 e 2015 quando Lula, já na condição de ex-presidente, "integrou um esquema que vendia a promessa de que ele poderia interferir junto ao governo para beneficiar as empresas MMC, grupo Caoa e SAAB, clientes da empresa Marcondes e Mautoni Empreendimentos e Diplomacia LTDA (M&M"). Em troca, afirma a denúncia, Mauro e Cristina, donos da M&M, repassaram a Luis Cláudio pouco mais de R$ 2,5 milhões.
A defesa, em nota do advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, afirma que o pedido de bloqueio de bens "não tem qualquer base jurídica e materialidade", já que "foi apresentado em 27/09/2017, quando já tinham sido ouvidas as testemunhas selecionadas pela acusação (22/06) e parte das testemunhas selecionadas pela defesa (18/07, 1º/08, 10/08; 17/08 e 23/08)".
De acordo com a defesa de Lula, "como não poderia deixar de ser, nenhum dos depoimentos coletados ao longo das audiências confirmou as descabidas hipóteses acusatórias descritas na denúncia e por isso sequer foram referidos no requerimento". Segundo os advogados, "a ação penal integra o rol de ações propostas contra Lula e seus familiares sem qualquer materialidade, com o objetivo de perseguição política" e irá apresentar manifestação no processo demonstrando que o pedido deverá ser indeferido.
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