NO CEARÁ
Viaduto na rodovia BR-020, teve a estrutura comprometida, após uma de
suas colunas ter sido atingida por uma bomba lançada por criminosos em
Fortaleza, no Ceará - 08/01/2019 (Paulo Whitaker/Reuters)
O Ceará, que vive uma crise de segurança pública,
viveu mais uma noite de terror. Segundo a GloboNews, membros de facções
criminosas detonaram explosivos em uma ponte da BR-116 na Grande
Fortaleza e incendiaram veículos em duas cidades.
O objetivo dessa onda de crimes é fazer o governo cearense desistir
de medidas que tornam mais rigorosa a fiscalização nas penitenciárias.
Ainda não há informações sobre os dano causados à ponte sobre o Rio
Choró, na cidade de Chorozinho. A ponte foi interditada para o tráfego
de veículos ela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
No sábado, o presidente Jair Bolsonaro defendeu endurecer a legislação
penal contra ataques como estes que vêm acontecendo no Ceará. Incêndios,
explosões e depredação de bens deveriam ser classificando como
terrorismo, segundo o presidente.
“Ao criminoso não interessa o partido desse ou daquele governador.
Hoje ele age no Ceará, amanhã em SP, RS ou GO. Suas ações, como
incendiar, explodir, … bens públicos ou privados, devem ser tipificados
como TERRORISMO. O PLS 272/2016 do Sen. Lasier Martins é louvável”,
escreveu o presidente no Twitter.
O PLS 272 amplia os casos e condutas tipificadas na Lei
Antiterrorismo. Para representantes de movimentos sociais, as mudanças
tornam a classificação imprecisa e podem permitir a criminalização de
movimentos sociais e de manifestações públicas.
Desde 2 de janeiro, o Ceará vive uma onda de ataques comandada por
facções criminosas. Na madrugada deste sábado 12, criminosos explodiram
uma torre de transmissão de energia na cidade de Maracanaú, região
metropolitana de Fortaleza. A queda da torre provocou cortes de energia
na região. Também neste sábado, uma explosão atingiu o pátio de uma
concessionária de veículos em Fortaleza, por volta das 5 horas da manhã,
deixando alguns veículos danificados.
(Veja.com.br)
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