BRASIL, POLÍTICA
Os depoimentos dos motoristas Carlos Pocente e Claudio Souza Gouveia
tem uma força descomunal no sentido de incriminar o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, encaminhá-lo para novas condenações e
desconstituir mais uma cantilena petista, a de que delatores mentiam em
troca de vantagens.
Pocente não é delator. Gouveia também não é delator. Ambos depuseram como testemunhas, sob às penas da lei.
A palavra dos dois motoristas corrobora a delação do ex-ministro Antonio Palocci.
Carlos Pocente, em seu depoimento descreve o “escritório” onde Lula
mantinha “encontros misteriosos”, localizado num hotel em São Paulo.
Ele também confirma fatos relatados por Palocci como a entrega de
propina para Lula em dinheiro vivo, dentro de caixas de whisky. Vários
repasses relatados por Palocci são confirmados pela testemunha.
Numa outra ocasião, também descrita por Palocci, mais precisamente
durante a campanha eleitoral de 2010, Lula recebeu propina acondicionada
dentro de uma caixa de celular. Esse encontro foi testemunhado por
outro motorista, Claudio Souza Gouveia.
Em depoimento, também na condição de testemunha, Gouveia confirma o conteúdo da delação do ex-ministro.
A defesa de Lula mantém-se em total silêncio.
A pressa que Zanin tinha em rebater delatores, esvaiu-se com relação às testemunhas.
(Fonte: Jornal da Cidade Online)
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