João Doria (PSDB) é oficialmente governador de São Paulo.
Ele foi empossado no cargo na manhã desta terça-feira, 1º, pela
Assembleia Legislativa do Estado, em cerimônia de posse no Palácio 9 de
Julho. Os deputados paulistas também deram posse ao vice-governador
eleito, Rodrigo Garcia (DEM). Os dois fizeram um compromisso formal prometendo respeitar a Constituição Federal e a Constituição do Estado.
Em seu discurso, Doria declarou que
governará com uma “nova política”, se comprometeu a doar o próprio
salário a instituições de caridade – reforçando uma promessa de campanha
– e defendeu a diminuição do papel do estado.
“Os brasileiros de São Paulo foram às
urnas para confiar a todos nós, homens públicos do nosso querido estado,
uma missão pelos próximos quatro anos: a missão de renovar a política.
Temos o desafio de atender esse sentimento de que o Brasil, de fato,
mudou. Conveniências pessoais não podem estar acima do interesse
popular. O recado das urnas foi claro: não há mais espaço para governos
dos políticos. A velha política, das mordomias, do cabide de empregos,
da troca de favores, do desperdício do dinheiro público não cabe nesse
sentimento da mudança”, disse o governador paulista.
Doria prosseguiu declarando que doará o
salário de governador e viverá na própria casa, utilizando o Palácio dos
Bandeirantes apenas para trabalhar, como forma de economizar recursos. O
tucano, também, voltou a defender a redução do estado: “eu acredito que
o melhor caminho para igualar as oportunidades é diminuindo o papel do
estado e reduzindo o governo para cuidar do que é essencial para as
pessoas. Enfatizo aqui o lema do fundador da escola Bauhaus de
arquitetura: menos é mais. Menos governo e menos Estado, menos estatais e
menos privilégios, é mais segurança, mais saúde, mais oportunidades”.
O governador reforçou, ainda, seu apoio ao presidente eleito Jair
Bolsonaro, já exposto em sua campanha eleitoral. “Nosso governo não
virará as costas para o Brasil. E o meu partido, o PSDB, também não vai
virar as costas para o Brasil. Os partidos, como os governos, precisam
de novas posições, novos compromissos, novos projetos. Vamos apoiar as
iniciativas do presidente Bolsonaro que resultem no progresso do Brasil.
Vamos apoiar a reforma da Previdência e o Pacto Federativo”, afirmou.
(Veja.com.br)
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