quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Kelps pede independência da AL em relação a Fátima e novo modelo de gestão. Deputado não vê nenhum problema em Fátima Bezerra conseguir apoio maciço da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN), a exemplo de gestões passadas

DEPUTADO REELEITO
 
 Kelps Lima, deputado estadual pelo RN

O deputado estadual reeleito Kelps Lima (Solidariedade) afirmou nesta terça-feira, 1°, durante a solenidade de posse da nova governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), que os potiguares esperam o início de um momento novo na administração pública do Estado, diante da gestão passada, classificada por ele como desastrosa.

Segundo ele, Fátima precisa remodelar a máquina pública. Para tanto, observou o deputado, a governadora precisa aceitar o desafio de deixar para trás os modelos anteriores – que, segundo ele, não deram certo na segurança, saúde e infraestrutura, entre outros setores da administração.

Kelps não vê nenhum problema em Fátima Bezerra conseguir apoio maciço da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN), a exemplo de gestões passadas que tiveram uma base governista forte, mas criticou a medida: “Infelizmente, a Assembleia não cumpre seu papel de independência e fiscalização pública. Muitos deputados aderem ao governo em troca de cargos políticos e terminam sendo submissos”.

Com relação a uma eventual convocação extraordinária da Assembleia para votar medidas de recuperação econômica e fiscal, Kelps espera que os projetos enviados à Casa não contenham tantos erros, como no passado. “90% deles apresentam erros técnicos graves, inclusive reconhecidos pelos antigos gestores, já que foram enviados quatro vezes. Caso a governadora faça o mesmo, haverá mais um fracasso”, observou, se referindo à última convocação, feita por Robinson Faria no início de 2018.

De acordo com Kelps, o momento político que Fátima está iniciando está propício à criação de projetos bem elaborados. “Acho que a convocação extraordinária está a cargo da própria governadora. Acredito que Fátima já deveria ter feito uma série de movimentos na transição, mas ela não fez. Acho que está perdendo tempo ao não anunciar as medidas ainda na transição, para que sejam debatidas e amadurecidas pela sociedade”.


(AgoraRN)

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