quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Sindicatos de servidores estaduais não aceitam parcelamento salarial. Entidades representativas dos servidores públicos estaduais estão preocupados com a ausência de informações sobre a calendário pagamento dos vencimentos

PREOCUPAÇÃO
 
 Reunião entre o Governo, demais Poderes e representantes dos sindicatos dos servidores estaduais 

Após a sinalização do governo do Estado em não ter datas para quitar os débitos relacionados com as folhas salariais atrasadas, em razão da decretação do estado de calamidade financeira do Rio Grande do Norte, que foi publicado nesta quinta-feira, 03, no Diário Oficial do Estado (DOE), vários sindicatos de servidores afirmam que não aceitam um possível parcelamento salarial. 

As entidades representativas estão preocupados com a ausência de informações sobre a calendário pagamento dos vencimentos. Na última quarta-feira, 02, direções de diversos sindicatos participaram de encontro com a integrantes do novo governo estadual. 

Para a presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Direta do Estado (Sindasp), Janeayre Souto, o Governo precisa reduzir o tempo de espera para o pagamento de salários. “Nós não aceitamos o parcelamento de salários. Como servidores do estado não aceitaremos parcelamento e nem o aumento da liquida previdenciária”, declarou.

Questionado sobre o estado de calamidade financeira no estado, o coordenador-geral do Sindicato dos servidores em Saúde do RN (Sindadáude), Manoel Egídio da Silva Júnior afirmou que a situação é preocupante. “Já sabíamos da existência de uma crise financeira mais diante do que foi exposto percebemos que o rombo é maior do que se pensava. Esperamos que com essa nova gestão isso seja feito para ter uma transparência maior para que possamos entender aonde está indo os recursos que são arrecadados no estado”, disse.

Para o presidente do Sindicato dos Agentes da Polícia Civil do RN (Sinpol), Nilton Arruda, a governadora Fátima Bezerra (PT), mostrou um raio x de como ela está recebendo o estado. “Até o momento não há nada que venha ferir o direito do servidor de forma contundente nos decretos apresentados. Nós esperávamos o aumento da liquida previdenciária, por enquanto estamos satisfeitos com que foi exposto”, complementou Nilton.


(AgoraRN)

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