terça-feira, 10 de setembro de 2019

Colômbia diz estar em alerta máximo por exercícios militares da Venezuela. Maduro diz que enviou 3 mil soldados para a fronteira e pretende instalar sistema de mísseis na região por ameaça do vizinho

AMÉRICA DO SUL
 
 O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro em encontro com militares em Caracas - 30/01/2019 (Palácio de Miraflores/Reuters)

O conselheiro de Direitos Humanos e Assuntos Internacionais da presidência da Colômbia, Francisco Barbosa, afirmou, nesta segunda-feira 9, que o país está em alerta máximo devido aos exercícios militares que a Venezuela começará a realizar na fronteira nesta terça.

O assessor do governo colombiano disse que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, sempre faz esse tipo de anúncio militar sempre que precisa ganhar apoio internamente, mas que a Colômbia não entrará na “histeria” do chavismo.

Maduro determinou a realização dos exercícios militares na última quarta-feira. Na ocasião, o líder chavista afirmou que mandaria instalar sistema de mísseis na fronteira com a Colômbia. Mais de 3 mil soldados foram enviados para a região, segundo o governo venezuelano.

Maduro determinou a realização dos exercícios militares na última quarta-feira. Na ocasião, o líder chavista afirmou que mandaria instalar sistema de mísseis na fronteira com a Colômbia. Mais de 3 mil soldados foram enviados para a região, segundo o governo venezuelano.

 Após o anúncio, o presidente da Colômbia, Iván Duque, afirmou que Maduro deve deixar as bravatas de lado e se preocupar em alimentar a população venezuelana.

O conselheiro de Duque disse hoje que o governo da Colômbia está monitorando com atenção o que está ocorrendo na fronteira, mas frisou que seu país resolve os problemas que têm com os vizinhos com diplomacia e multilateralismo.

Além disso, Barbosa lembrou que Duque denunciará na Assembleia Geral da ONU, que será realizada no fim deste mês, que Maduro dá proteção a grupos armados ilegais, como o Exército de Libertação Nacional (ELN).



(Com EFE)

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