02/09/2019 - AGÊNCIA DE NOTÍCIAS/PARCEIRO - O jogador Nenê do Fluminense, durante partida contra a equipe do Avaí, em jogo válido pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2019 realizado no Estádio do Maracanã, Zona Norte do Rio, na noite desta segunda-feira (02). Foto: Clever Felix/Parceiro/Agência O Dia - Clever Felix/Parceiro/Agência O Dia
Rio - Novas ideias,
velhos problemas. A derrota do Fluminense para o Avaí, 1 a 0, no
Maracanã, deixou a torcida tricolor impaciente por ver a equipe bater
cabeça nas mesmas dificuldades que tinha na época do ex-técnico Fernando
Diniz. Terminada a 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Tricolor
permanece na zona de rebaixamento, em 18º, com 12 pontos. A derrota foi
ainda mais dolorida porque o Avaí é o lanterna, com 10.
Deu para perceber uma mudança de estilo no
Fluminense. A equipe de Oswaldo de Oliveira é mais pragmática, e não se
agarra tanto à posse de bola quanto o time do ex-técnico Fernando Diniz.
Mas, erros antigos ainda permanecem: a velha falta de pontaria e a
desatenção na marcação custaram caro.
O setor de frente do Fluminense foi bem montado.
Nenê, Yony González, João Pedro e Wellington Nem flutuavam no meio e no
ataque e trocavam de posição. João Pedro deu duas ótimas cabeçadas que
obrigaram o goleiro Vladimir a fazer boas defesas, no primeiro tempo.
Aos 26, o garoto fez outra boa jogada: percebeu que Wellington Nem
avançava em disparada. O atacante recebeu a bola, driblou o goleiro
Vladimir, mas vacilou no preciosismo e concluiu mal.
O Tricolor pecava no último lance. Um deles tirou a
torcida do sério: Caio Henrique deu lindo passe para para João Pedro. O
garoto, marcado, tirou a cartola um passe de calcanhar para Nenê, que de
frente para o goleiro preferiu passar o pé por cima da bola. Ao chutar,
o goleiro Vladimir defendeu com a perna. Na saída para o intervalo,
Nenê lamentou: "Caraca, que raiva!", disse ao repórter do canal
'Premiere'.
Segundo tempo de pressão
Sobravam chances, faltavam boas conclusões. Aos 40
minutos, Yony González, sem ângulo, soltou uma pancada e o goleiro
precisou se esticar. Sem tirar o zero do placar contra o lanterna, o
Fluminense saiu vaiado.
O Fluminense perdeu o poder de fogo no segundo tempo,
e o velho problema da defesa voltou a assustar. Muriel se enrolou
algumas vezes ao tentar sair com os pés. O Avaí, gostando do jogo, teve
pelo menos duas chances de abrir o placar. Oswaldo de Oliveira colocou
Caio no lugar de Ganso - o jogador desceu direto para o vestiário - e
Marcos Paulo no lugar de Wellington Nem. O time perdeu em qualidade,
ganhou em correria, mas nem assim melhorou.
A falta de poder de finalizar foi fatal. Aos 37
minutos, Caio deu carrinho em Iury dentro da área. O árbitro consultou o
VAR e marcou pênalti. Na cobrança, João Paulo chutou perfeitamente, na
bochecha da rede, sem chances para Muriel.
(Por:Agência O Dia)
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