LIVRE
Imagem ilustrativa
Em atendimento na Cadeia Pública de Ceará-Mirim, a Defensoria Pública
do Estado do Rio Grande do Norte (DPE) identificou um preso em situação
irregular. Condenado pelo crime de furto, o homem foi preso em 2016 e
já tinha direito a liberdade desde novembro de 2018. A liberdade foi
concretizada com um ano de atraso devido a conflitos com a presença de
um homônimo no sistema penitenciário.
De acordo com os autos do processo, a pena por furto a qual o homem
foi condenado se encerraria em julho de 2016. No entanto, após se
envolver em briga no complexo penitenciário, o então detento foi
flagranteado por tentativa de homicídio e permaneceu em regime fechado.
Contudo, o flagrante foi suspenso em novembro de 2018, sendo expedido um
alvará de soltura visto que a outra pena já estava encerrada.
O cidadão, porém, não foi posto em liberdade devido a um conflito de
informações com um homônimo que se encontrava detido no sistema
penitenciário potiguar. Os processos acabaram sendo vinculados, mesmo os
detentos tendo mães com nomes diferentes o que permitiria a
diferenciação.
Com isso, o apenado ficou de forma irregular em situação
de privação de liberdade por quase um ano.
A situação irregular foi identificada pela Defensoria Pública que
passou a atuar oficiando as partes para que corrigissem os dados do réu
no processo. “Identificamos o conflito, foi feito um contato com a
direção do presídio e com o homem que informou não ter mais conhecimento
sobre o motivo pelo qual estaria preso”, explica o defensor Francisco
de Paula Leite Sobrinho, responsável pelo caso.
Após a atuação foi conquistada uma nova decisão judicial, expedido um
novo alvará de soltura e, só então, foi garantida a liberdade. “Se não
fosse a atuação da Defensoria Pública este homem provavelmente não teria
conseguido sair daqui, se tornaria um eterno detento mesmo já tendo
concluído sua pena”, declarou o diretor do presídio de Ceará-Mirim,
Flávio Lúcio Batista de Almeida.
(Por:AgoraRN)
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