GREVE
Upa da Cidade da Esperança terá movimento dos servidores da saúde na semana que vem
Em assembleia geral realizada na manhã desta quarta-feira, 27, os
servidores municipais da saúde de Natal decretaram greve geral com
início para a próxima segunda-feira (2). De acordo com a categoria,
funcionarão apenas, de forma parcial, os serviços de unidades de 24h. Já
os serviços da atenção básica estarão totalmente paralisados a partir
do primeiro dia útil de dezembro. A categoria reclama das condições de
trabalho e ausência de direitos que beneficiam os trabalhadores.
De acordo com o Sindsaúde, todas as unidades de saúde do município de
Natal aderiram ao movimento grevista, como as Unidades Básicas de Saúde
(UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPA), além de hospitais e
maternidades).
O sindicato da categoria afirma que a prefeitura
do Natal se nega a receber os representantes sindicais para falar sobre a
aplicação a Lei da Data-Base, além de não ter sido feita, até então, a
implementação de direitos como os quinqüênios, mudanças de nível,
adicionais, gratificações e decisões judiciais que beneficiam os
trabalhadores. "Além das perdas econômicas, os servidores são obrigados a
trabalhar em condições precárias e até improvisadas, sem medicações
básicas, sob assédio moral e ameaçados pela violência urbana que adentra
as unidades cotidianamente", afirmou o sindicato, em comunicado à
imprensa.
A primeira atividade está marcada para segunda-feira,
02, a partir das 9h da manhã, na UPA de cidade da Esperança, onde será
realizada uma grande mobilização dos servidores públicos municipais.
Médicos
Nas
últimas semanas, os médicos concursados do município de Natal também
aderiram à greve. Para eles, a principal pauta é o pagamento da
totalidade dos salários estipulados pela Prefeitura. Os profissionais
afirmam que esses pagamentos estão sendo efetuados apenas 'pela metade',
sem as gratificações por atendimento ambulatorial ou adicional de
insalubridade.
Em matéria do último dia 21, a TRIBUNA DO NORTE
ouviu alguns dos médicos que faziam parte da paralisação. "Na prática,
[a falta de pagamento] faz com que eles tenham que gastar cada vez mais
com médicos cooperados, que recebem o dobro do salário dos concursados",
explica Anecildes Arruda, médico que participa do movimento. O
profissional estava se referindo aos médicos que desistem do concurso ao
perceberem que a prefeitura não estaria fazendo os pagamentos.
(Via:TN)
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