quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Saúde terá greve a partir do dia 02/12.

GREVE
 Upa da Cidade da Esperança terá movimento dos servidores da saúde na semana que vem
 Upa da Cidade da Esperança terá movimento dos servidores da saúde na semana que vem

Em assembleia geral realizada na manhã desta quarta-feira, 27, os servidores municipais da saúde de Natal decretaram greve geral com início para a próxima segunda-feira (2). De acordo com a categoria, funcionarão apenas, de forma parcial, os serviços de unidades de 24h. Já os serviços da atenção básica estarão totalmente paralisados a partir do primeiro dia útil de dezembro. A categoria reclama das condições de trabalho e ausência de direitos que beneficiam os trabalhadores.

De acordo com o Sindsaúde, todas as unidades de saúde do município de Natal aderiram ao movimento grevista, como as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPA), além de hospitais e maternidades).

O sindicato da categoria afirma que a prefeitura do Natal se nega a receber os representantes sindicais para falar sobre a aplicação a Lei da Data-Base, além de não ter sido feita, até então, a implementação de direitos como os quinqüênios, mudanças de nível, adicionais, gratificações e decisões judiciais que beneficiam os trabalhadores. "Além das perdas econômicas, os servidores são obrigados a trabalhar em condições precárias e até improvisadas, sem medicações básicas, sob assédio moral e ameaçados pela violência urbana que adentra as unidades cotidianamente", afirmou o sindicato, em comunicado à imprensa.

A primeira atividade está marcada para segunda-feira, 02, a partir das 9h da manhã, na UPA de cidade da Esperança, onde será realizada uma grande mobilização dos servidores públicos municipais.

Médicos
Nas últimas semanas, os médicos concursados do município de Natal também aderiram à greve. Para eles, a principal pauta é o pagamento da totalidade dos salários estipulados pela Prefeitura. Os profissionais afirmam que esses pagamentos estão sendo efetuados apenas 'pela metade', sem as gratificações por atendimento ambulatorial ou adicional de insalubridade.

Em matéria do último dia 21, a TRIBUNA DO NORTE ouviu alguns dos médicos que faziam parte da paralisação. "Na prática, [a falta de pagamento] faz com que eles tenham que gastar cada vez mais com médicos cooperados, que recebem o dobro do salário dos concursados", explica Anecildes Arruda, médico que participa do movimento. O profissional estava se referindo aos médicos que desistem do concurso ao perceberem que a prefeitura não estaria fazendo os pagamentos.


(Via:TN)

Nenhum comentário:

Postar um comentário