Wilson Witzel em pronunciamento no Palácio das Laranjeiras - Reginaldo Pimenta/Agência O Dia
Rio - O governador
Wilson Witzel realizou um pronunciamento após equipes da Polícia Federal
realizarem uma ação de busca e apreensão no Palácio das Laranjeiras, na
manhã desta terça-feira. Segundo ele, a operação foi realizada com base
em informações "fantasiosas" e que é alvo de uma perseguição política.
"A busca e apreensão além de ser desnecessária foi
fantasiosa. A construção que se fez não resultou em absolutamente nada.
Não foram encontrados valores, não foram encontrados joias. Foi
encontrado apenas a tristeza de um homem e de uma mulher com a
violência, com esse ato de perseguição política está se iniciando no
nosso país", disse o governador.
Ele alegou que é visto como inimigo pelo governo
federal e que outros governadores também serão alvo de operações
similares. Além disso, também citou a investigação contra o senador
Flávio Bolsonaro e disse que o parlamentar já deveria ter sido preso,
mas que sua ligação familiar impede que a Polícia Federal prossiga com
os inquéritos.
"Na família do presidente Bolsonaro em que a Polícia
Federal engaveta inquéritos, vaza informações. O senador Flávio
Bolsonaro com todas as provas que temos contra ele, que já aí estão
sendo apresentadas. Dinheiro em espécie sendo depositado na conta
corrente, lavagem de dinheiro, bens injustificáveis. O senador Bolsonaro
já tinha que estar preso", destacou.
Witzel concluiu dizendo que todas as conclusões sobre
o inquérito serão demonstradas no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e
disse que seguira com os enfrentamentos à medidas do presidente
Bolsonaro e que está lutando contra um novo "ditador da América Latina".
"Continuarei lutando contra esse fascismo que está se
instaurando no nosso país, contra essa ditadura de perseguição desse
presidente que eu ajudei a eleger", concluiu.
(Por
O Dia)
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