BRASIL, POLÍTICA
Durante debate na últa quarta-feira, 27, o deputado federal Eduardo
Bolsonaro falou que talvez seja necessária a adoção de uma “medida
enérgica” pelo presidente. Dando a sua opinião pessoal, falou que não se
trata mais de questionar “se” haverá um momento de ruptura, mas
“quando” isto ocorrerá.
O deputado falou: “Essa postura, eu até
entendo quem tem uma postura mais moderada, vamos dizer, para não tentar
chegar ao momento de ruptura, um momento de cisão ainda maior, um
conflito ainda maior. Eu entendo essas pessoas que querem evitar esse
momento de caos. Mas falando bem abertamente, opinião do Eduardo
Bolsonaro, não é mais uma opinião de ‘se’, mas de ‘quando’ isso vai
ocorrer”.
Eduardo disse ainda: “Quem que é o ditador nessa
história? Vale lembrar que, antes do Bolsonaro assumir, falavam que
ocorreriam tempos sombrios, perseguição a negros, a pobres, a gays, às
mulheres, etc. Pergunta que eu faço: quantas imprensas fecharam no
Brasil devido a ordem do presidente? Zero. Quantos presos políticos
existem no Brasil? Zero. E a gente está vendo aqui uma iniciativa atrás
da outra para esgarçar essa relação. E, depois, não se enganem: quando
chegar ao ponto em que o presidente não tiver mais saída e for
necessária uma medida enérgica, ele é que será taxado como ditador”.
(Créditos: República de Curitiba)
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