
Caso de Dilma na comissão foi marcado para semana que vem; petista não tem expectativa de ganho na causa// Ueslei Marcelino/Reuters
É o primeiro item da pauta de 13 casos previstos para julgamento.
A defesa de Dilma não tem interesse no julgamento nesse momento por conta da pandemia. A advogada que a defende, Paula Febrot, tem 80 anos, está no grupo de risco do coronavírus, e irá solicitar o adiamento.
A sustentação da defesa é presencial.
Dilma não tem qualquer expectativa de aprovação de seu caso. A ministra Damares Alves, a quem a comissão está subordinada, já deu declarações desfavoráveis a Dilma como perseguida pela ditadura.
A ex-presidente protocolou seu processo em 2002 e evitou que o caso fosse julgado durante os governos do PT. Agora, caiu numa comissão formada por alguns militares, críticos aos opositores do regime militar.
No seu pedido, Dilma requer a reintegração a uma fundação qual trabalhou nos anos 1970, de onde foi demitida por perseguição política. Solicita também a contagem do tempo para efeitos de aposentadoria.
O relator de seu caso é o conselheiro José Augusto Valle Machado.
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