SAÚDE
Vacina contra o coronavírus - Divulgação/Cláudio Pacheco
Rio - O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello,
se reuniu nesta segunda-feira no Rio com a presidente da Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade Lima, para debater o cronograma
de produção da vacina ainda em testes contra a covid-19
no Brasil. A previsão é que, se tiver a eficácia comprovada, as
primeiras doses sejam distribuídas no início de 2021, por meio do
Programa Nacional de Imunização, que atende o Sistema Único de Saúde
(SUS).
A previsão é produzir, inicialmente, 100 milhões de
doses a partir de insumos importados. A produção integral da vacina na
unidade técnico-cientifica Bio-Manguinhos, no Rio, deve começar a partir
de abril de 2021.
"A Fiocruz está mobilizando todos os seus recursos
tecnológicos e industriais em prol do acesso da população à vacina no
menor tempo possível. Estamos conversando com a Anvisa e parceiros
tecnológicos com o intuito de reduzir os prazos de produção, registro e
distribuição da vacina", disse a presidente da Fiocruz.
O acordo entre a Fiocruz e a AstraZeneca é resultado
de tratativas entre o governo brasileiro e o governo britânico,
anunciado em 27 de junho pelo Ministério da Saúde. A parceria prevê a
assinatura de um acordo de encomenda tecnológica, na primeira semana de
setembro, e o desenvolvimento de uma plataforma para outras vacinas,
como a da malária.
Para produção e aquisição da vacina contra a covid-19
produzida pelo laboratório AstraZeneca e Universidade de Oxford, o
governo brasileiro liberou um crédito extraordinário de R$ 1,9 bilhão.
(Por:Estadão Conteúdo)
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