FUTEBOL
Rogério Caboclo, presidente da CBF, durante encontro com representantes de clubes
Os índices da pandemia da Covid-19 voltaram a piorar, e o Brasil já
registra mais de 295 mil mortos por conta do novo coronavírus. Mas,
mesmo diante dos números cada vez mais assustadores, a Confederação
Brasileira de Futebol (CBF), e a Rede Globo, emissora dona dos direitos
de transmissão dos principais torneios na temporada, não têm a intenção
de paralisar os campeonatos nacionais em 2021. Pelo menos é o que
garantiu o presidente da instituição, Rogério Caboclo, em reunião com
os mandatários dos clubes das Séries A e B.
No dia 9 de março, o Gabinete da Presidência da CBF convidou os mandatários dos times através de e-mail:
"Senhores (as) Presidentes,
Segue abaixo o link de acesso da rederida reunião:
V.Call CBF_Reavaliação dos Protocolos e diretrizes 2020 e Progressão para 2021).
Quarta-feira, 10 de março, 16h30 - 20h30
Atencionsamente,
Gabinete da Presidência"
A
reunião aconteceu e teve Rogério Caboclo bem ativo, principalmente para
defender a não paralisação do futebol. A reportagem teve acesso com
exclusividade a um vídeo da reunião de pouco mais de seis minutos (o
encontro rendeu 1h10m e o Jornal O Dia tem todo o conteúdo).
No trecho, os seguintes presidentes de clubes
aparecem: Rodolfo Landim, do Flamengo, Guilherme Bellintani, do Bahia,
Walter Dal Zotto, do Juventude, Nilton Pinheiro, do Brasil de Pelotas,
Maurício Galiotte, do Palmeiras, Sergio Coelho, do Atlético-MG, Jorge
Salgado, do Vasco e Duilio Monteiro, do Corinthians, além de outros
mandatários que estão na "sala da conversa", mas não têm as fotos à
vista.
No discurso, em um certo momento autoritário com o
presidente do Palmeiras, Mauricio Galiotte, Caboclo deixou claro que a
CBF é a favor da continuidade dos campeonatos, garante que a TV Globo,
emissora que transmite a Copa do Brasil, Supercopa do Brasil e
Campeonato Brasileiro, e os patrocinadores também têm a mesma posição e
chega a ameaçar os mandatários dos clubes presentes na reunião: "Vocês
estão fodidos se não tiver (campeonatos)".
(Por Venê Casagrande/O Dia)
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