MOBILIZAÇÃO NACIONAL"
Presidente Jair Bolsonaro
Brasília - O projeto de lei da "Mobilização nacional”
proposto pelo líder do PSL na Câmara, Vitor Hugo (GO), nesta
terça-feira (30) que daria maiores poderes ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não será pautado em Plenário após líderes partidários não entrarem em acordo.
Sob acusação de golpe para deputados da oposição, a Mobilização Nacional
atualmente só pode ser acionada em estado de guerra. Com a mudança
proposta pelo deputado bolsonarista, o poder poderia ser usado durante a
pandemia.
Entre as medidas que Bolsonaro teria
caso aprovada a medida, estavam o poder de expropriar a produção
privada, convocação de civis e militares para ações determinadas pelo
governo federal e a ocupação de bens e serviços.
Alexandre Padilha, líder do PT na Casa, alegou que
ele e o colegiado de líderes do partido "barraram este absurdo", e que o
PL é uma tentativa de Bolsonaro "atrapalhar a boa atuação de prefeitos e
governadores que não negam a ciência".
Membros da oposição classificaram a tentativa da mudança como uma movimentação 'golpista':
“A aprovação do projeto da mobilização nacional
permitiria que Bolsonaro assumisse imediatamente o comando de todos os
servidores civis e militares, e até convocar quem não é servidor. Isso
significa assumir o comando das polícias civis e militares. Não tem
outra palavra: GOLPE!", afirmou o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP).
(Por iG)
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