Bancada de deputados e senadores do RN tem atuação ‘ruim e sem credibilidade’, diz Agripino. Ex-senador cobrou dos atuais parlamentares potiguares mais protagonismo nos cenários local e nacional e mais empenho na resolução da crise provocada pela pandemia da Covid-19

POLÍTICA,  RN

 Ex-senador José Agripino Maia (DEM) - Foto: Edilson Rodrigues / Senado

O ex-senador e ex-governador José Agripino Maia (DEM) fez duras críticas, nesta terça-feira 23, à atuação parlamentar dos deputados federais e senadores que representam o Rio Grande do Norte no Congresso Nacional. De acordo com o democrata, o trabalho da bancada federal potiguar é “ruim” e não tem “credibilidade” nem “representatividade”.

“É ruim (o trabalho da bancada). Me desculpe a modéstia, mas é ruim. Não vejo nenhum expoente na bancada federal. Um ou outro se movimenta; faz uma coisa, faz outra. E essa é a opinião que eu tenho e que recolho nas conversas que eu tenho. Não é nenhuma coisa particular. Sinto que há uma grande decepção hoje por parte das pessoas, na capital e no interior, com relação a atuação de membros da bancada”, enfatizou o ex-senador, em entrevista à Rádio Cidade.

Senador por quatro mandatos e governador do Rio Grande do Norte por outros dois, José Agripino cobrou dos atuais parlamentares potiguares mais protagonismo nos cenários local e nacional e mais empenho na resolução da crise provocada pela pandemia da Covid-19. “A bancada federal tem dado ajuda aqui com relação a providências? Eu desconheço. Se tem dado, eu desconheço”, avaliou.

O líder do DEM destacou, ainda, que falta ao atual grupo de deputados e senadores do RN virtudes para auxiliar o Estado no enfrentamento da atual crise. “Eu fui duas vezes governador e quatro vezes senador. O que isso significa? Experiência, visibilidade, credibilidade e respeito. É um capital fácil de fazer? É difícil, porque demanda tempo, exposição, muito teste”, ressaltou.

“O que é preciso para interpretar os interesses de um estado pequeno e pobre como o RN? É ter credibilidade, experiência, autenticidade, autoridade para falar e ser ouvido. Esse capital pouca gente tem. Na nossa bancada, estamos carecendo muito do capital da credibilidade, da representatividade, com uma tradição de reconhecimento de que ‘o que ele diz ele faz’, de que ‘se ele diz, ele pensa assim’”, concluiu.

O Rio Grande do Norte atualmente é representado pelos deputados federais Benes Leocádio (Republicanos), Beto Rosado (PP), Carla Dickson (Pros), General Girão (PSL) João Maia (PL), Natália Bonavides (PT), Rafael Motta (PSB) e Walter Alves (MDB) e pelos senadores Jean Paul Prates (PT), Styvenson Valentim (Podemos) e Zenaide Maia (Pros). 

 

 (Por:AgoraRN)   

O ex-senador e ex-governador José Agripino Maia (DEM) fez duras críticas, nesta terça-feira 23, à atuação parlamentar dos deputados federais e senadores que representam o Rio Grande do Norte no Congresso Nacional. De acordo com o democrata, o trabalho da bancada federal potiguar é “ruim” e não tem “credibilidade” nem “representatividade”. “É ruim (o trabalho da bancada). Me desculpe a modéstia, mas é ruim. Não vejo nenhum expoente na bancada federal. Um ou outro se movimenta; faz uma coisa, faz outra. E essa é a opinião que eu tenho e que recolho nas conversas que eu tenho. Não é nenhuma coisa particular. Sinto que há uma grande decepção hoje por parte das pessoas, na capital e no interior, com relação a atuação de membros da bancada”, enfatizou o ex-senador, em entrevista à Rádio Cidade. Senador por quatro mandatos e governador do Rio Grande do Norte por outros dois, José Agripino cobrou dos atuais parlamentares potiguares mais protagonismo nos cenários local e nacional e mais empenho na resolução da crise provocada pela pandemia da Covid-19. “A bancada federal tem dado ajuda aqui com relação a providências? Eu desconheço. Se tem dado, eu desconheço”, avaliou. O líder do DEM destacou, ainda, que falta ao atual grupo de deputados e senadores do RN virtudes para auxiliar o Estado no enfrentamento da atual crise. “Eu fui duas vezes governador e quatro vezes senador. O que isso significa? Experiência, visibilidade, credibilidade e respeito. É um capital fácil de fazer? É difícil, porque demanda tempo, exposição, muito teste”, ressaltou. “O que é preciso para interpretar os interesses de um estado pequeno e pobre como o RN? É ter credibilidade, experiência, autenticidade, autoridade para falar e ser ouvido. Esse capital pouca gente tem. Na nossa bancada, estamos carecendo muito do capital da credibilidade, da representatividade, com uma tradição de reconhecimento de que ‘o que ele diz ele faz’, de que ‘se ele diz, ele pensa assim’”, concluiu. O Rio Grande do Norte atualmente é representado pelos deputados federais Benes Leocádio (Republicanos), Beto Rosado (PP), Carla Dickson (Pros), General Girão (PSL) João Maia (PL), Natália Bonavides (PT), Rafael Motta (PSB) e Walter Alves (MDB) e pelos senadores Jean Paul Prates (PT), Styvenson Valentim (Podemos) e Zenaide Maia (Pros).

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