DOR SEM FIM
Diante desse novo cenário, os especialistas defendem a adoção de dois grupos de medidas interconectados
Rio - O Boletim do Observatório Fiocruz Covid-19,
divulgado nesta sexta-feira, mostrou que o país se encontra em uma
situação de colapso do sistema de saúde, ao mesmo tempo que a pandemia
vem ganhando novos contornos afetando faixas etárias mais jovens: 30 a
39 anos, 40 a 49 anos e 50 a 59 anos. Ao analisar essas faixas etárias,
da Semana Epidemiológica 1 de 2021 até a 10, os pesquisadores observaram
um aumento de casos de, respectivamente, 565,08%, 626% e 525,93% – o
que sugere um deslocamento da pandemia para os mais jovens. Diante desse
novo cenário, os especialistas defendem a adoção de dois grupos de
medidas interconectados.
No primeiro grupo, as medidas urgentes, que envolvem a
contenção das taxas de transmissão e crescimento de casos através de
medidas de bloqueio ou lockdown, acompanhadas de respostas na ampliação
da oferta de leitos com qualidade e segurança, bem como prevenção do
desabastecimento de medicamentos e insumos.
No segundo grupo, as medidas de mitigação, com o
objetivo reduzir a velocidade da propagação da doença. Estas medidas
deverão ser combinadas em diferentes momentos e a depender da evolução
da pandemia no país até que se tenha 70% da população vacinada.
farmacológicas prolongadas, envolvendo distanciamento físico e
social, uso de máscaras e higienização das mãos, com ações intermitentes
de bloqueio (lockdown) com restrição da circulação e de todos os
serviços não-essenciais quando as capacidades de cuidados intensivos
fossem excedidas.
“O ritmo lento em que se encontra a vacinação contribuí para prolongar a
duração da pandemia e da adoção intermitente de medidas de contenção e
mitigação”, ressaltaram os pesquisadores do Observatório, responsáveis
pelo Boletim.
Rejuvenescimento da pandemia
O Boletim destacou que a pandemia ganhou novo contorno no Brasil, encontra-se rejuvenescida. O estudo mostra que houve um aumento importante de casos de Covid-19 nas faixas etárias de 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e 50 a 59 anos, conforme atestam dados mais recentes do Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) sobre as Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRGA) no Brasil, observados nos primeiros meses de 2021. Como consequência, a concentração de casos nas idades mais avançadas tem reduzido, se deslocando para idades mais jovens.
Os pesquisadores ressaltaram que, desde o início da segunda onda, na Semana Epidemiológica 46, que compreende o período de 8 a 14 de novembro de 2020, tem se observado um aumento de procura de pacientes jovens sintomáticos nos serviços de saúde. Este aumento foi maior que o verificado nas demais faixas etárias. A investigação chama atenção para o deslocamento da incidência para faixas mais jovens e a manutenção da mortalidade concentrada em faixas mais velhas. Esta mudança ainda é inicial e contribui para o cenário crítico da ocupação dos leitos hospitalares. Por se tratar de população com menos comorbidades – e, portanto, com evolução mais lenta dos casos graves e fatais, demanda frequentemente uma permanência por maior tempo em internação em terapia intensiva.
Os dados apresentados no Boletim mostraram que, ao comparar a Semana Epidemiológica 1 de 2021 e a 10 (7 a 13 de março), foi verificado um aumento absoluto de casos em 316,88%. No entanto, ao analisar as faixas etárias de 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e 50 a 59 anos, os pesquisadores observaram um aumento de casos de, respectivamente, 565,08%, 626% e 525,93% – o que sugere um deslocamento para as faixas etárias mais jovens. Para os óbitos, no entanto, essa relação é menos expressiva: o aumento, para este mesmo período, foi de 223,10%. A faixa de 30 a 39 anos teve aumento de 352,62%. Houve incremento de 419,23% para a faixa de 40 a 49 anos e de 317,08% para a faixa de 50 a 59 anos.
Rejuvenescimento da pandemia
O Boletim destacou que a pandemia ganhou novo contorno no Brasil, encontra-se rejuvenescida. O estudo mostra que houve um aumento importante de casos de Covid-19 nas faixas etárias de 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e 50 a 59 anos, conforme atestam dados mais recentes do Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) sobre as Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRGA) no Brasil, observados nos primeiros meses de 2021. Como consequência, a concentração de casos nas idades mais avançadas tem reduzido, se deslocando para idades mais jovens.
Os pesquisadores ressaltaram que, desde o início da segunda onda, na Semana Epidemiológica 46, que compreende o período de 8 a 14 de novembro de 2020, tem se observado um aumento de procura de pacientes jovens sintomáticos nos serviços de saúde. Este aumento foi maior que o verificado nas demais faixas etárias. A investigação chama atenção para o deslocamento da incidência para faixas mais jovens e a manutenção da mortalidade concentrada em faixas mais velhas. Esta mudança ainda é inicial e contribui para o cenário crítico da ocupação dos leitos hospitalares. Por se tratar de população com menos comorbidades – e, portanto, com evolução mais lenta dos casos graves e fatais, demanda frequentemente uma permanência por maior tempo em internação em terapia intensiva.
Os dados apresentados no Boletim mostraram que, ao comparar a Semana Epidemiológica 1 de 2021 e a 10 (7 a 13 de março), foi verificado um aumento absoluto de casos em 316,88%. No entanto, ao analisar as faixas etárias de 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e 50 a 59 anos, os pesquisadores observaram um aumento de casos de, respectivamente, 565,08%, 626% e 525,93% – o que sugere um deslocamento para as faixas etárias mais jovens. Para os óbitos, no entanto, essa relação é menos expressiva: o aumento, para este mesmo período, foi de 223,10%. A faixa de 30 a 39 anos teve aumento de 352,62%. Houve incremento de 419,23% para a faixa de 40 a 49 anos e de 317,08% para a faixa de 50 a 59 anos.
(Por O Dia)
Nenhum comentário:
Postar um comentário