Fachada da Ceasa
Reunião entre uma comissão de
permissionários da CEASA e deputados, com a presença do presidente da
Assembleia, deputado Ezequiel Ferreira, examina duas saídas para a venda
do terreno que abriga Central de Abastecimento de Natal. A área de mais
de 66 mil m² está na lista de liquidação de ativos do governo estadual
enviada para o Legislativo dentro da reforma fiscal do governo Robinson.
A primeira, seria o estado contrair um empréstimo, dando o terreno em garantia, cedendo a administração da CEASA para os permissionários, que arcariam com todo as despesas que hoje drenam dos cofres do governo R$ 420 mil por mês. Ou seja, a administração usufruiria do dinheiro e se livraria de uma despesa de quase R$5 milhões/ano.
A segunda, seria a venda do terreno avaliado entre R$ 40 e R$ 50 milhões para um grupo de permissionários, cenário em que os compradores se comprometeriam em escritura em manter o local destinado a servir de central de abastecimento, assumindo a administração e todas as despesas e pagando uma espécie de royalties pelo uso da estrutura.
Nesta segunda-feira pela manhã, irritados por não terem sido procurados para negociar uma saída para o terreno pelo governo, permissionários saíram em carreata com seus caminhões entre a CEASA, em Lagoa Nova, e o prédio da Assembleia, no centro da cidade. Causaram tumulto no trânsito, especialmente na confluência entre a Avenida Salgado Filho e Hermes da Fonseca.
Segundo Igor Medeiros, advogado da Associação dos Usuários das Centrais de Abastecimento do RN, a venda pura e simples do terreno, desalojando atacadistas e varejistas cujo faturamento soma, por ano, R$ 1,1 bilhão e empregam mais de 400 pessoas de forma direta, acarretaria problemas sociais e econômicos que tiraria da iniciativa qualquer conotação positiva de interesse social.
“Isso sem contar o comércio todo que se abastece diariamente seus estoques na CEASA e que ficaria desamparada com o desaparecimento da Central”, acrescenta.
O problema ficou tão sério que o secretário Guilherme Saldanha, da Agricultura, foi obrigado a intervir e servir de interlocutor com o governo estadual. Uma reunião foi programada para o final do dia para examinar uma saída para o problema.
(Marcelo Hollanda/AgoraRN)
A primeira, seria o estado contrair um empréstimo, dando o terreno em garantia, cedendo a administração da CEASA para os permissionários, que arcariam com todo as despesas que hoje drenam dos cofres do governo R$ 420 mil por mês. Ou seja, a administração usufruiria do dinheiro e se livraria de uma despesa de quase R$5 milhões/ano.
A segunda, seria a venda do terreno avaliado entre R$ 40 e R$ 50 milhões para um grupo de permissionários, cenário em que os compradores se comprometeriam em escritura em manter o local destinado a servir de central de abastecimento, assumindo a administração e todas as despesas e pagando uma espécie de royalties pelo uso da estrutura.
Nesta segunda-feira pela manhã, irritados por não terem sido procurados para negociar uma saída para o terreno pelo governo, permissionários saíram em carreata com seus caminhões entre a CEASA, em Lagoa Nova, e o prédio da Assembleia, no centro da cidade. Causaram tumulto no trânsito, especialmente na confluência entre a Avenida Salgado Filho e Hermes da Fonseca.
Segundo Igor Medeiros, advogado da Associação dos Usuários das Centrais de Abastecimento do RN, a venda pura e simples do terreno, desalojando atacadistas e varejistas cujo faturamento soma, por ano, R$ 1,1 bilhão e empregam mais de 400 pessoas de forma direta, acarretaria problemas sociais e econômicos que tiraria da iniciativa qualquer conotação positiva de interesse social.
“Isso sem contar o comércio todo que se abastece diariamente seus estoques na CEASA e que ficaria desamparada com o desaparecimento da Central”, acrescenta.
O problema ficou tão sério que o secretário Guilherme Saldanha, da Agricultura, foi obrigado a intervir e servir de interlocutor com o governo estadual. Uma reunião foi programada para o final do dia para examinar uma saída para o problema.
(Marcelo Hollanda/AgoraRN)
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