Em meio ao tom de confronto adotado pelo PT, o STF (Supremo Tribunal Federal) mandou recado ao partido, informa a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo: se há alguma chance da corte soltar o ex-presidente Lula caso ele seja preso, ela pode desaparecer caso a legenda suba o tom de suas críticas contra o Judiciário.
Na véspera, em entrevista à Folha de S.
Paulo, a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, afirmou que confia
nas cortes superiores. Ela afirmou que descarta o risco de prisão do
ex-presidente. “Não acredito que a corte suprema vai deixar acontecer
uma barbaridade dessas. Seria uma violência não só contra o Lula, mas
contra a democracia e o povo brasileiro, pela representatividade que ele
tem no país”, disse ela ao jornal.
Ainda sobre o tema, a presidente do
Supremo, ministra Cármen Lúcia, declarou em jantar organizado pelo site
“Poder 360” que o tribunal vai se “apequenar” se aproveitar a condenação
do petista para rediscutir a possibilidade de prisão de condenados em
segunda instância. “Não creio que um caso específico geraria uma pauta
diferente. Isso seria realmente apequenar o Supremo”, disse ela na
última segunda-feira ao ser questionada sobre o caso.
Ela ainda indicou que não tomará a
iniciativa de pautar ações sobre o tema, mesmo as que não tenham relação
direta com o caso Lula. “Não tem previsão de pauta para isso. Não há
pauta definida para um caso específico que geraria uma situação”,
negando ainda ter discutido o assunto com colegas. infomoney
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