segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

PSG goleia com dois de Neymar e recorde de Cavani. Brasileiro e uruguaio se entenderam bem e time superou o Montpellier por 4 a 0

CAMPEONATO FRANCÊS
 Neymar comemora com Edinson Cavani após marcar gol de pênalti, durante partida contra o Montpellier, válida pelo Campeonato Francês - 27/01/2018
 Neymar e Cavani trocaram efusivos abraços neste domingo (Gonzalo Fuentes/Reuters)

A paz voltou a reinar no Parque dos Príncipes neste sábado com mais uma goleada do Paris Saint-Germain e boas atuações de Neymar e Edinson Cavani. O brasileiro marcou duas vezes na vitória por 4 a 0 sobre o Montpellier e o uruguaio quebrou o recorde que pertencia a Zlatan Ibrahimovic: com 157 gols, se tornou o maior artilheiro da história do PSG.

O clima estava pesado no time depois do desentendimento entre Neymar e parte da torcida e da derrota para o Lyon, na última rodada. No entanto, mesmo com o desfalque de Kylian Mbappé, o time jogou bem e manteve a folga na liderança do Campeonato Francês, com 59 pontos, 11 à frente do próprio Lyon, que ainda atua na rodada.

Sem marcar havia dois jogos, Cavani precisou de apenas 10 minutos para superar Ibrahimovic neste sábado. Neymar recebeu lançamento longo pela esquerda e tocou para Rabiot, que cruzou para o meio da área, onde o uruguaio apareceu sozinho. Ele atirou sua camisa à torcida e foi abraçado pelos companheiros, incluindo Neymar.

Aos 38 minutos, o PSG teve um pênalti marcado, quando chute de Julian Draxler parou no braço de Pedro Mendes. Neymar cobrou para balançar as redes, desta vez sem vaias da torcida. Em ritmo de treino, o PSG diminuiu o ímpeto na etapa final, mas ampliou quando Javier Pastore deu ótima enfiada na direita para Thomas Meunier, que chegou tocando para o meio da área; Di María apareceu sozinho e fez 3 a 0.

Aos 29 minutos, Neymar marcou o quarto, mas o árbitro viu toque de mão e anulou. Sete minutos depois, Di María deu ótima enfiada para Cavani, que tocou para o atacante brasileiro apenas empurrar para a rede e fechar a goleada. O efusivo abraço entre os atacantes na comemoração selou a paz em Paris. Neymar, porém, não saudou a torcida, como fizeram seus companheiros, ao deixar o campo.


(Com Estadão Conteúdo)

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