quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Garibaldi Filho descarta sair do Ministério para tentar presidência do Senado. Colunistas apontam a saída de Garibaldi da Previdência Social. Ele, porém, nega

PLANOS

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O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, do PMDB, deverá trocar o cargo no Governo Federal para voltar ao Senado. E mais: tentará, lá, reassumir a presidência da Casa, cargo que ele ocupou em 2007, substituindo coincidentemente, Renan Calheiros naquela época. Quem revelou essa “articulação” para a volta à Presidência do Congresso foi o colunista Bernardo Mello Franco, do Painel, da Folha de São Paulo. O ministro, no entanto, negou pouco depois, em contato com O Jornal de Hoje.

“O ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, quer voltar à presidência do Senado. Ele manifestou o desejo a aliados depois que Renan Calheiros (PMDB/AL) declarou, ontem, que não pretende tentar a reeleição”, escreveu Mello Franco na edição de hoje da coluna Painel.

A saída do Ministério da Previdência Social já havia sido noticiada também pelo colunista Walter Gomes e outros veículos, como a própria Folha de São Paulo em matéria publicada sobre o “futuro” de Henrique Eduardo Alves, que foi derrotado na eleição para o Governo do RN e estaria sem cargo político a partir de fevereiro do próximo ano. Saindo do Ministério da Previdência Social, Garibaldi abriria espaço no Governo Federal para a nomeação de Henrique para algum ministério da próxima gestão Dilma Rousseff.

No entanto, na manhã de hoje, em contato com o JHG, o ministro Garibaldi Filho descartou a hipótese de deixar o Ministério da Previdência Social – pelo menos por vontade dele. Garibaldi negou, também, retornar ao Senado Federal neste momento – o que representaria a saída do senador Paulo Davim, do PV, suplente de Garibaldi.

O ex-governador Garibaldi Filho assumiu a presidência do Senado no final de 2007, com os desdobramentos do caso Renangate e a renúncia do então presidente da Casa, Renan Calheiros. O ex-governador do RN foi o único a se candidatar para o cargo e recebeu 68 votos a favor, 8 contra e 2 abstenções.

Ato que foi bastante discutido em sua gestão foi a devolução ao Poder Executivo, em novembro de 2008, da Medida Provisória da Filantropia, supostamente por não se enquadrar nos requisitos de urgência e relevância que a Constituição exige para as MPs. Contudo, esse não foi o único caso.

Garibaldi Filho também enfrentou, após deixar o Senado, o escândalo conhecido como “atos secretos”, que se constitui em uma série de denúncias sobre a não publicação de atos administrativos, tais como de nepotismo e medidas impopulares, por exemplo, a extensão da assistência odontológica e psicológica vitalícia a conjugês de ex-parlamentares.

Garibaldi negou ter assinado qualquer ato secreto, contudo, o Jornal Estado de São Paulo confirmou que o potiguar foi sim responsável por algumas das assinaturas. O senador potiguar deixou o cargo em 2009, sendo substituído pelo senador José Sarney. Presidiu a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado no biênio 2009/2010.

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