METEOROLIGIA
O ano de 2014 pode desbancar 2010 e ser o mais quente da história do
planeta. À exceção de fevereiro, todos os meses do ano até agora bateram
recordes de temperatura, tanto em terra como nas superfícies dos
oceanos. As estimativas são da agência americana de estudos
meteorológicos Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA).
luis mouraSeca em São Paulo e no Nordeste pode continuar em 2015
Sobre
os dados registrados até setembro, a maior influência vem dos oceanos.
Neste ano, o fenômeno El Niño novamente operou sobre a Terra e provocou o
aquecimento anormal das águas, alterando a dinâmica atmosférica e
estabelecendo altas temperaturas. Ao todo, já são 354 meses consecutivos
— quase três décadas — com temperatura acima da média global do século
20 (13,9°C).
Segundo o relatório divulgado nessa terça-feira (28) pela Organização Mundial de Meteorologia, os efeitos do El Niño ainda vão influenciar as temperaturas em 2015, o que é uma péssima notícia para as regiões Sudeste e Nordeste do país, por exemplo, que podem permanecer sofrendo com a seca.
Os índices também preocupam representantes do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Apesar do aquecimento da Terra ser um evento natural e cíclico, que ocorre há muitas eras, a velocidade com que isto tem acontecido não permite que o planeta se adapte às novas temperaturas. A projeção ideal, de acordo com o Pnuma, para retardar estes dados, seria limitar o aumento médio da temperatura/ano a 2ºC até 2100.
Segundo o relatório divulgado nessa terça-feira (28) pela Organização Mundial de Meteorologia, os efeitos do El Niño ainda vão influenciar as temperaturas em 2015, o que é uma péssima notícia para as regiões Sudeste e Nordeste do país, por exemplo, que podem permanecer sofrendo com a seca.
Os índices também preocupam representantes do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Apesar do aquecimento da Terra ser um evento natural e cíclico, que ocorre há muitas eras, a velocidade com que isto tem acontecido não permite que o planeta se adapte às novas temperaturas. A projeção ideal, de acordo com o Pnuma, para retardar estes dados, seria limitar o aumento médio da temperatura/ano a 2ºC até 2100.
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