quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Operação da PF investiga possível lavagem de dinheiro pelo ex-presidente do Alecrim

OPERAÇÃO GOFATHER

Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (30), a “Operação Godfather” visando apurar crimes de lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, crimes tributários e formação de quadrilha atribuído a uma empresa do ramo imobiliário que patrocinava uma agremiação futebolística em Natal e outra na Itália. O principal investigado é o empresário Anthony Armstrong, ex-presidente do Alecrim Futebol Clube e proprietário de um clube na cidade de Monza, na Itália.

JÚNIOR SANTOSAnthony Armstrong (E) foi alvo de críticas no comando do Alecrim e é alvo de investigaçãoAnthony Armstrong (E) foi alvo de críticas no comando do Alecrim e é alvo de investigação

As investigações tiveram início em agosto deste ano após informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras- COAF, de que havia um esquema de lavagem de dinheiro através do qual uma suposta quadrilha com sede na capital potiguar, captava recursos de particulares no exterior com promessa de ganhos na ordem de 12 a 20% ao ano, sendo que o investimento nunca era devolvido.

A PF apurou que, somente no mercado de Cingapura, foram lesados pelo grupo cerca de 2 mil investidores, sendo que cada cota vendida naquele país equivalia a 46 mil dólares. No Rio Grande do Norte, estão sendo cumpridos nove mandados de buscas, sendo oito na capital e um na praia de Pipa, além de um na cidade de Fortaleza.

Nesta operação, a PF utilizou 50 policiais e contou ainda com a participação de 12 fiscais da Receita Federal.

O nome “Godfather” é uma alusão ao principal investigado e presidente do grupo que foi apelidado pela imprensa potiguar de “O Poderoso Chefão”.

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