INDEFINIÇÃO
Brasília (AE) - Na primeira entrevista após a reeleição da
presidente Dilma Rousseff, o ministro da Fazenda, Guido Mantega,
questionado sobre sua sucessão, não quis responder. Disse que a pergunta
deveria ser direcionada para a presidente Dilma Rousseff. “Não cabe a
mim falar em nome de ministros neste momento”, afirmou. Um dos nomes
cotados para substituí-lo é o presidente do Bradesco, Luiz Trabuco, que
se aposenta no ano que vem, aos 65 anos. A informação foi publicada na
Folha de S. Paulo. Mas o governo não confirma.
Elza FiúzaGuido Mantega: Dilma já anunciou que ele deve deixar o cargo
Em entrevista ontem, a presidente Dilma Rousseff chegou a dizer que “não vai ficar incentivando especulações sobre suas trocas ministeriais” e acrescentou: “Eu gosto muito do Trabuco, mas acho que não seja o momento e a hora de discutir nomes para o próximo governo. No tempo exato, darei o nome e perfil”.
Ainda na campanha eleitoral para o primeiro turno, ela sinalizou a saída de Mantega e dias depois afirmou que ele mesmo havia pedido para deixar o ministério.
Propostas
Segundo Mantega, a entrevista que ele concedeu ontem foi convocada para falar de propostas. “Nós temos muitas coisas para fazer até o fim do ano, uma série de estímulos foram feitos e outros devem vir. Temos dois meses pela frente de trabalho intenso, até terminar o ano, para que possamos fortalecer os fundamentos e criar as condições para que as empresas e trabalhadores se mobilizem para um novo ciclo de expansão.”
Mantega disse que o governo vai reforçar “o lado fiscal”. “Já temos perspectiva para 2015 de um resultado fiscal mais forte. Vamos continuar nos esforçando para aumentar a transparência da execução fiscal. Isso tem avançado bastante”, afirmou.
O ministro disse, após essa afirmação, que esse é o rumo que está estabelecido. “Em 2014, vamos nos empenhar para fazer a melhor meta possível de fiscal e temos de olhar para o próximo ano”, disse. “Nos empenharemos para fazer esforço fiscal maior em 2015 e para os próximos 4 anos”.
Mantega citou ainda que é prioridade manter a inflação sob controle, continuar gerando empregos e manter o mercado interno em expansão. “Para aumentar empregos no País, tem que manter estímulo ao investimento. Temos que criar condições para que o investimento continue crescendo no País”, afirmou. “Temos que fortalecer as empresas brasileiras e estimular o mercado de capitais. Temos também que manter o sistema financeiro sólido, que financia a expansão da economia e do consumo”, disse.
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